63ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 5. Agronomia |
TEORES DE PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS EM FOLHAS DE IPÊ-ROXO SUBMETIDA AO ESTRESSE HÍDRICO |
Myriam Galvão Neves UFRA Jackeline Araújo Mota UFRA Carla Carolynne Resueno Coelho UFRA Allan Klynger da Silva Lobato UFRA Jaomara Nascimento da Silva UFRA Cândido Ferreira de Oliveira Neto UFRA |
1. Graduanda em Agronomia/Campus Capitão Poço/UFRA. 2. Graduanda em Agronomia/Campus Capitão Poço/UFRA. 3. Graduanda em Agronomia/Campus Capitão Poço/UFRA. 4. Prof. MSc-Campus Paragominas/Ufra 5. Graduanda em Agronomia/Campus Capitão Poço/UFRA. 6. Prof. Dr./Orientador-Campus Capitão Poço/Ufra |
INTRODUÇÃO: |
Esta árvore é também usada como espécie ornamental em praças, jardins públicos e na arborização de ruas, devido à coloração de suas flores. Em programas de reflorestamento, é utilizada na reposição de mata ciliar principalmente em locais isentos de inundações. Na época seca, é comum a ocorrência de veranicos, em que a evapotranspiração excede as precipitações, resultando em um período seco que pode durar de alguns dias a até alguns meses, principalmente entre agosto e novembro. Para garantir a sua sobrevivência a condições ambientais desfavoráveis, as plantas acumulam solutos compatíveis que aumentam a habilidade das células em reter a água sem afetar o metabolismo normal. O presente trabalho teve por fim, avaliar o efeito do déficit hídrico nos teores de proteínas e aminoácidos solúveis totais em folhas de ipê-roxo. |
METODOLOGIA: |
O experimento foi conduzido na Casa de Vegetação da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA- Capitão- Poço) e as análises foram feitas no Núcleo de Pesquisa Vegetal Básica e Aplicada (NPVBA). As mudas de ipê-roxo (Tabebuia avellanedae LORENTZ EX GRISEB) fornecidas pela AIMEX quando tinham oito meses de idade foram acondicionadas em vasos plásticos com capacidade para 25 litros, contendo terra preta com textura arenosa. Antes do inicio dos tratamentos todas as plantas foram colocadas sob sombrite 50%, irrigadas diariamente, recebendo macro e micronutrientes, na forma de solução nutritiva de Hoagland & Arnon. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em fatorial 2 x 4 (condições hídricas x ciclos de estresse) com 5 repetições, totalizando 40 parcelas. Foram feitas quatro coletas destrutivas (tempos: 0, 4, 8 e 12 dias), sempre às 9:00 h da manhã. Imediatamente após a coleta, as folhas foram congeladas em freezer (- 20 º C), e depois levadas a estufas de circulação de ar forçada a 65 ºC, até a secagem para preparo do pó. A partir deste pó foram analisados os teores de proteínas e de aminoácidos solúveis totais. Foi aplicada a análise de variância nos resultados e comparadas às médias pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância, realizadas através do Sas- Institute. |
RESULTADOS: |
O déficit hídrico, promoveu uma variação entre 28,011 mg proteína/ g MS e 5,82 mg proteína/ g MS, enquanto que nos aminoácidos tiveram um acréscimo de em que a sua variação foi de 29,43 mmol de AA/ g MS para 141,23 mmol de AA/ g MS das plantas controles para as plantas com 12 dias sem irrigação. A redução da síntese protéica e o aumento da síntese e/ou da atividade das enzimas proteases, as quais tiveram a função de degradar as proteínas, quebrando as ligações peptídicas, originando aminoácidos. Estes, por sua vez tiveram este aumento, devido seu estreitamento com a degradação das proteínas, aumentando assim as concentrações aminoácidos, no intuito de ajustar osmoticamente o meio celular. |
CONCLUSÃO: |
A suspensão hídrica uma redução nos teores de proteínas e um aumento nos teores aminoácidos solúveis totais. |
Palavras-chave: Ipê-roxo., Aminoácidos solúveis totais, Proteínas solúveis totais. |