63ª Reunião Anual da SBPC |
C. Ciências Biológicas - 4. Botânica - 1. Anatomia Vegetal |
ALUNOS DO INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA PRODUZEM ACERVO DE LÂMINAS PERMANENTES DE TECIDOS VEGETAIS |
Yohane Lorys Reggianni de Couto 1 Gabriella da Silva Bezerra 2 João Vitor Quintas Balla 3 Ana Maria Braga de Souza 4 Viviane Ferreira Bandeira Serra 5 Silvia Dias da Costa Fernandes 6 |
1. Instituto Federal de Brasília Campus Planaltina-DF 2. Instituto Federal de Brasília Campus Planaltina-DF 3. Instituto Federal de Brasília Campus Planaltina-DF 4. Instituto Federal de Brasília Campus Planaltina-DF 5. Instituto Federal de Brasília Campus Planaltina-DF 6. Profa. MSc./Orientadora - Instituto Federal de Brasília Campus Planaltina-DF |
INTRODUÇÃO: |
Diante da atual crise ambiental, se fazem cada vez mais importantes métodos e práticas que tenham como objetivo preservar a biodiversidade do planeta. As laminotecas, coleções de lâminas histológicas permanentes, são uma ótima forma de estudar aspectos microscópicos dos seres vivos e conservar estruturas para futuros estudos biológicos. O presente trabalho objetiva expandir a laminoteca didática do Laboratório de Biologia do Instituto Federal de Brasília (IFB) – Campus Planaltina para se adequar as necessidades das disciplinas dos diferentes cursos que tem este laboratório como suporte, e capacitar os alunos do curso Tecnólogo em Agroecologia do IFB a confeccionar lâminas vegetais. |
METODOLOGIA: |
Foram escolhidas e coletadas amostras de 15 espécies vasculares. Para cada amostra vegetal foram confeccionadas 30 lâminas permanentes. Foram retiradas amostras paradérmicas à mão livre, para estudos das faces adaxiais e abaxiais de folhas, e feitos cortes transversais e longitudinais de diferentes órgãos vegetativos e reprodutivos, com auxílio de micrótomo de mesa. Os cortes transversais e longitudinais foram clarificados com solução aquosa de hipoclorito de sódio 50% por cerca de 30 minutos, corados com safranina 1% e azul de alcian 1% na proporção 5:1 por 5 minutos, desidratado em série etílica, diafanizados em acetato de butila por 5 minutos e montados entre lâmina e lamínula com resina sintética. As amostras paradérmicas foram coradas com azul de metileno 1%, seguiu-se protocolo de desidratação e montagem supracitado. Todas as lâminas obtidas foram devidamente etiquetadas, registradas e incorporadas à laminoteca. |
RESULTADOS: |
Os principais resultados foram: capacitação dos alunos a respeito de diferentes técnicas de preparo de lâminas permanentes, expansão da laminoteca do Laboratório de Biologia do IFB – Campus Planaltina pela confecção de lâminas de espécies vegetais ainda não incorporadas, adequação da laminoteca à atual demanda das disciplinas e a economia de recursos financeiros visto que não serão necessárias compras de lâminas permanentes. |
CONCLUSÃO: |
Conclui-se que uma boa coleção de lâminas permanentes, ou laminoteca é essencial para qualquer curso científico/biológico bem sucedido. Os alunos envolvidos aumentaram seu conhecimento sobre as estruturas vegetais e sobre métodos eficazes de microtécnica. Além de serem aproveitadas durante as aulas práticas por diversas disciplinas ministradas no IFB – Campus Planaltina as lâminas permanentes conservam informações acerca da biodiversidade para as futuras gerações. |
Palavras-chave: Lâminas histológicas permanentes, Laminoteca, Tecidos vegetais. |