63ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 4. Fitotecnia |
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA |
Eduardo Cardoso Rodrigues 1 Vicente Filho Alves Silva 2 Nilvan Carvalho Melo 2 Hellen Síglia Demetrio Barros 2 Jessivaldo Rodrigues Galvão 3 Susana Silva Conceição 2 |
1. Engenheiro Agrônomo 2. Inst. de Ciências Agrárias (ICA), Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA 3. Dr./Orientador – Inst.de Ciências Agrárias (ICA)/UFRA |
INTRODUÇÃO: |
O cultivo da soja (Glycine Max (L.) Merril) tem se expandido nos últimos anos, ocupando uma área significativa e assumindo grande expressão econômica e social para o povo brasileiro (Embrapa, 1992). O teste de sanidade de sementes tem como objetivo determinar a condição sanitária de um lote de sementes, fornecendo informações para programas de certificação, serviços de vigilância vegetal, tratamento de sementes, melhoramento de plantas e outros (Henning, 1994; Machado, 2000). Na composição da semente, devido à sua constituição química e estrutura morfológica, que determinam grande sensibilidade a fatores externos, acarreta em dificuldades na obtenção de sementes com alta capacidade germinativa e vigor, qualidade que pode ainda ser sensivelmente afetada pelas condições ambientais durante o período de desenvolvimento no campo, bem como pelas condições de colheita, secagem, beneficiamento e armazenamento (Carraroet al., 1985). Com isto, objetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade fisiológica de sementes de soja tratadas por meio de determinações do grau de umidade, padrão de germinação e da análise de pureza. |
METODOLOGIA: |
Este trabalho foi desenvolvido no laboratório de análise de sementes da Universidade Federal Rural da Amazônia. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio de testes de padrão de germinação, determinação do grau de umidade e análise de pureza. Inicialmente obteve-se 400 sementes necessárias para quatro repetições de 100 sementes, que foram colocadas sobre papel germitex previamente umedecido com solução de KCI. Após quatro dias foi feita uma primeira avaliação, a fim de se verificar se o processo estava transcorrendo normalmente. Já com sete dias a partir da data de semeio, foi realizada a segunda avaliação, agora as classificando em plântulas normais e anormais e o percentual de germinação. Para o grau de umidade foi necessário a utilização de duas sub amostras em duas placas de petri, contendo as sementes, seu peso determinado anteriormente sem as sementes e posteriormente com as sementes. Após a obtenção desses pesos se colocou as placas na estufa controlada a 105ºC. Já para a análise de pureza, realizou-se a pesagem das sementes, depois da pesagem se colocou as sementes no homogenizador cônico, em seguida se fez a pré-secagem retirando o material mais grosseiro e só depois se realizou a limpeza propriamente dita. |
RESULTADOS: |
Os resultados para o teste padrão de germinação foram avaliados em plântulas normais (PN) e plântulas anormais (PA); onde se obteve: 63,75 % e 36,25 % PN e PA, respectivamente. Assim, pode-se observar certa discrepância no número de sementes não germinadas, o que pode ser explicado pela presença de fungos, pelo fato da semente não ser tratada. Já para o grau de umidade se obteve a determinação do peso seco (R1 = 107,09g e R2 = 107,95g). Obteve-se também a amostra média, onde da mesma se retirou a amostra de trabalho (511,55g). E através desta amostra realizou-se a análise de pureza das sementes. Como o resultado obtido estava de acordo com esta regra (peso final apresentando uma diferença mínima de 3% do peso final), se aceitou a amostra de trabalho. E para finalizar a análise, obteve-se a porcentagem de sementes puras (99,62%) e impuras (0,38%), respectivamente. |
CONCLUSÃO: |
Com base nos resultados pode-se concluir que as sementes utilizadas tiveram um alto índice de plântulas que não germinaram, influenciando na qualidade da semente e no desenvolvimento da plântula. E a porcentagem de sementes puras foi de 99,62% e de impuras 0,38%. |
Palavras-chave: Glycine Max, Germinação, Vigor. |