63ª Reunião Anual da SBPC |
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 12. Ensino de Ciências |
APLICAÇÕES DE AULAS PRÁTICAS NO 2º ANO DA ESCOLA “GUILHERME DOURADO” EM ARAGUAÍNA: EXPERIÊNCIA DO PIBID DE QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS |
Ana Rosa Carvalho de Oliveira 1 Filipe Cavalcante 1 Marcelo Barbosa 1,2 Viviane de Almeida Lima 3 |
1. Bolsista PIBID Química, UFT 2. Bolsista PET, UFT 3. Profª. Msc/Orientadora – PIBID Química- UFT |
INTRODUÇÃO: |
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) tem como objetivo contribuir para a formação dos professores e auxiliar no processo de ensino-aprendizagem de Química no Tocantins, mais especificamente em Araguaína. O PIBID de Química da UFT tem como meta principal programar experiências e práticas metodológicas de caráter inovador, que ajudem na solução de problemas do processo de ensino-aprendizagem. A partir desse pressuposto oficinas foram promovidas de maneira que os alunos repensassem o conteúdo já visto em sala de aula, fazendo correlação da matéria com o seu cotidiano, ou seja, contextualizando, para assim torná-lo interessante e de fácil aplicação. As oficinas foram organizadas mostrando que com materiais alternativos de baixo custo pode-se utilizar em sala de aula no dia a dia, com linguagem de fácil compreensão sobre a matéria e isso faz com que os alunos discutam entre eles o tema abordado. Assim, propicia aos alunos reflexões sobre o conteúdo de química, e para que essa mudança aconteça é preciso trabalhar na formação de futuros professores, e ainda revelar o que acontece na educação Química, observando a importância de se repensar no ensino, e se formem pessoas criticas que contextualizem o conteúdo. |
METODOLOGIA: |
Com o intuito de promover discussões com a mediação do professor, no caso os bolsistas, realizou uma prática sobre Cinética Química chamada de relógio de iodeto/iodo (TEÓFILO, BRAATHEN, RUBINGER, 2002), feita com materiais de fácil aquisição, como comprimido efevercente, água, xarope, relembrando a eles definições sobre: superfície de contato, catalisador, velocidades de reações, temperatura, assim identificando de que maneira esse conceitos são utilizados na sociedade, tornando o ensino mais motivante e interessante para os alunos, importantes para a iniciação cientifica. A oficina foi desenvolvida com quatro turmas do segundo ano do ensino médio, onde a matéria prevista é cinética química, em que muitos professores e alunos tem uma necessidade de entendimento, uma atenção maior. Participaram trinta alunos, no primeiro momento houve uma revisão básica aos alunos como: o conceito de cinética, catalisadores e sua importância na química, em seguida, apresentou-se a experiência do relógio de iodeto, e conforme a experiência foi sendo abordada, acrescentamos alguns conceitos básicos da mudança de cor, e semelhança a outras experiências. Ao término do experimento, fez-se um fechamento revisando tudo que foi dito antes e durante a experiência do relógio de iodo. |
RESULTADOS: |
O resultado final da experiência aplicada nos evidenciou que os alunos conseguiram obter um bom desempenho e desenvolveram muito bem os conceitos aprendidos em sala de aula com as práticas desenvolvidas. A compreensão, participação destes de inicio teve pouco entrosamento, porém o resultado das experiências aplicadas gerou surpresa e o interesse pelo assunto foi nítido e a utilização dos materiais alternativos do cotidiano de cada um pode servir sim para experiências inéditas, que validem o ensino de química. A aprendizagem em sala de aula é vista como algo que requer atividades práticas bem elaboradas que desafiem as concepções prévias do aprendiz, encorajando-o reorganizar suas teorias pessoais. (DRIVER et al. 1999). Uma aula diferenciada é de grande importância, pois visa ao aluno relacionar e a buscar o tema no cotidiano, e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) inicia esse relacionamento, introduzindo o conhecimento para o aluno, ensinando a pesquisar e compreender o outro lado da química através de pequenas experiências relacionando o assunto abordado em sala de aula. |
CONCLUSÃO: |
Visto isso concluímos que é preciso divulgar e trabalhar a experimentação para a sala de aula, e para a abordagem do conteúdo fazer oficinas de entendimento no âmbito das situações cotidianas.É importante compreender que os momentos com os alunos são de extrema importância para o entendimento dos conteúdos da disciplina e que os momentos das oficinas trabalhadas deverão ser vivenciados por meio de leituras do material indicado que darão suporte às atividades propostas para o acompanhamento e a avaliação da disciplina. O uso de experimentos no ensino de Química tem o objetivo de fazer com que os alunos gostem da disciplina, interferindo na rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido, permitindo que o mesmo faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. A experiência se fez importante, pois o entendimento do conteúdo se consagrou com as práticas desenvolvidas em sala de aula, que é de extrema importância para o processo de ensino-aprendizagem, para os alunos que compreendem melhor o assunto e para os professores que encontram novos caminhos para repassar o conteúdo. |
Palavras-chave: Contextualização, Metodologia, Experimentação. |