63ª Reunião Anual da SBPC |
G. Ciências Humanas - 8. Psicologia - 12. Psicologia |
DIRETRIZES PARA O TRATAMENTO DO TRANSTORNO DISTÍMICO |
Catyane Souza Cardoso 1 Mara Rúbia de Camargo Alves Orsini 2 |
1. Graduanda de Psicologia da UFG. 2. Profa. Dra./Orientadora - Faculdade de Educação – Coordenadora LabSAMP- CNPq / UFG. |
INTRODUÇÃO: |
A distimia é um quadro depressivo crônico, com sintomas de intensidade leve, que se inicia precocemente e traz sofrimento e prejuízos significativos para o paciente. Ao longo da história muitos estudos foram realizados a respeito da distimia, ora situando-a do lado dos transtornos de personalidade e, mais recentemente, classificada como transtorno de humor, como consta nos atuais manuais de classificação diagnóstico DSM-IV e CID-10. Neste trabalho, parte-se de uma revisão da compreensão histórica da distimia para, a partir disso, discutir seu tratamento farmacológico e psicoterápico, levando-se em conta a estreita relação entre distimia e os transtornos de personalidade. |
METODOLOGIA: |
Revisão bibliográfica. |
RESULTADOS: |
Os antidepressivos são efetivos no tratamento de depressões moderadas e graves, porém não diferentes de placebo em depressões leves. São necessárias mais informações de ensaios clínicos com período maior que 12 semanas. Estudos sugerem que a psicoterapia, no tratamento da depressão, pode ser eficaz na redução, remissão e prevenção dos sintomas depressivos e na aderência de outras terapêuticas. |
CONCLUSÃO: |
Devem-se considerar os prejuízos que a distimia trás pra o sujeito e, na escolha do tratamento, não ignorar o estreito laço entre ela e a personalidade. Assim, a psicoterapia pode assumir um papel importante na melhora da qualidade de vida de pacientes distímicos. |
Palavras-chave: Distimia, Tratamento, Personalidade. |