63ª Reunião Anual da SBPC
A. Ciências Exatas e da Terra - 3. Física - 6. Física dos Fluidos, Física de Plasmas e Descargas Elétricas
Investigações Experimentais e Modelo de Langevin da Birrefringência Magneto-Ótica de Fluidos Magnéticos do tipo EDL
Júlia Viegas Mundim 1
Diego Michel Jacome Batista 1
Renata Aquino 1
Jerome Depeyrot 2
Francisco Augusto Tourinho 2
Cleilton rocha Alves 1
1. Grupo de Fluidos Complexos – Faculdade UnB Planaltina – Universidade de Brasília
2. Grupo de Fluidos Complexos – Faculdade UnB Planaltina – Universidade de Brasília
3. Grupo de Fluidos Complexos – Faculdade UnB Planaltina – Universidade de Brasília
4. Grupo de Fluidos Complexos - Instituto de Física – Universidade de Brasília.
5. Grupo de Fluidos Complexos - Instituto de Química – Universidade de Brasília
6. Grupo de Fluidos Complexos – Faculdade UnB Planaltina – Universidade de Brasília
INTRODUÇÃO:
Fluidos magnéticos (FM) são suspensões coloidais de nanopartículas magnéticas dispersas em um líquido carreador. Graças à conjunção original de propriedades líquidas e magnéticas, esses materiais respondem a um campo magnético externo, podendo assim ser confinados, deslocados, deformados e controlados. Recente e surpreendente, é o uso de FM em biomedicina. Neste contexto, as medidas de birrefringência ótica fornecem uma ferramenta essencial para verificar o revestimento das nanopartículas por anticorpos.
METODOLOGIA:
Utilizamos resultados de medidas de birrefringência estáticas obtidas em EDL-MF a base de nanopartículas de ferritas de cobre e zinco. Estes oferecem uma nova alternativa para aplicações biológicas, desde que a dosagem química do FM durante experimentos in vivo pode ser realizada via metal divalente, visto que no emprego de partículas convencionais de maguemita isso torna-se inviável devido ao ferro preexistente na hemoglobina. Em regime suficientemente diluído (fração volumétrica fi < 2%), onde as interações partícula-partícula são desprezíveis, o formalismo de Langevin permite calcular a birrefringência magneto-induzida. A curvadelta n (H) se reduz a uma função dos parâmetros da função de distribuição em tamanho de partículas quando a anisotropia ótica da partícula é experimentalmente determinada. Esta é obtida a partir do comportamento assintótico a alto campo de delta n/ fi , já que as curvas experimentais apresentam um sinal saturado a partir de um campo da ordem de 1T. Por outro lado,o baixo campo, a birrefringência é proporcional a H2. Novamente, utilizando-se ambos comportamentos assintóticos, é possível determinar os parâmetros da distribuição em tamanho.
RESULTADOS:
As curvas obtidas por varias frações volumétricas colapsam quando normalizadas por fi . Este comportamento indica que a birrefringência é devida a partículas individuais justificando o uso do formalismo de Langevin. Os diâmetros obtidos são comparados com resultados de difração de raios X e medidas de magnetização.
CONCLUSÃO:
A magnitude da birrefringência ótica é comparável a dos FM convencionais.
Palavras-chave: Fluidos magnéticos (FM), Birrefringência ótica