63ª Reunião Anual da SBPC |
G. Ciências Humanas - 8. Psicologia - 11. Psicologia Social |
DEFICIÊNCIA FÍSICA: ACESSIBILIDADE |
Lindalva Ferreira de Sousa Jesus 1 Edjane da Silva Barbosa 1 Regiane Meres Menezes Brites 1 Edileuza Ferraz de Araújo 1 |
1. Universidade Federal de Mato Grosso |
INTRODUÇÃO: |
O presente trabalho é resultado de uma pesquisa exploratória elaborada na disciplina de Educação especial em 2010 que teve como problematização a questão tanto da acessibilidade como metodológica e didática no atendimento acadêmico a uma aluna da Instituição que teve paralisia cerebral. O objetivo central foi compreender quais dificuldades são encontradas pela aluna no seu cotidiano no curso, com relação aos problemas citados dos deficientes físicos, visto que ela tem deficiência física e a Instituição ainda não dispunha de elevadores para dá acesso aos três pisos. |
METODOLOGIA: |
Para realização dessa pesquisa usamos uma abordagem qualitativa, utilizando como recurso instrumental a entrevista semi-estrutura com os pressupostos teóricos e metodológicos de Mynaio e Severino e para compreensão do tema usamos os subsídios teóricos de Rita Berch, Rosângela e na questão de direitos constitucionais análise de documentos ( declaração de Salamanca, ECA e a constituição Federal de 1988). Para a realização deste trabalho contamos com a colaboração de uma colega de curso que além da entrevista, participou na exposição e debate dos questionamentos com relação a sua deficiência e dos resultados já alcançados. |
RESULTADOS: |
No decorrer da disciplina de educação especial a professora Sumaya Persona Carvalho que nos apresentou os textos, ou documentações que apontam todos os direitos dos portadores de necessidades especiais e como as lutas deles trouxeram várias conquistas, tais como: mudança na terminologia como: O Art.. 4° do Decreto n° 3298 de 1999 diz que: Deficiência física é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física. Outra conquista é o direito a acessibilidade (arquitetônica, postural, materiais didáticos e tecnológicos). |
CONCLUSÃO: |
Compreendemos que as lutas dos portadores de necessidades especiais renderam várias conquistas, mas, que na prática nem sempre isso é concretizado, pois a partir da nossa vivência e das considerações da aluna sobre sua realidade cotidiana a questão da acessibilidade arquitetônica anda a passos de tartaruga, salvo a algumas mudanças na acessibilidade tecnológica os avanços foram melhores, pois no IE tem o laboratório de informática disponível, existe também a questão didática metodológica, que não tem diferença em relação aos demais alunos. Que de acordo com a declaração de Salamanca preconiza o direito a educação, igualdade e oportunidade, visto que o professor deve repensar suas práticas, frente às diversidades e assim favorecer o processo de inclusão. Sendo assim para a aluna ainda há muito o que se fazer, desse modo ela almeja mudanças. Contudo ao observar as estruturas do IE podemos perceber que há um espaço e uma mobilização em prol da construção de um elevador, que facilitará o ir e vir da entrevistada. |
Palavras-chave: Educação Especial, Acessibilidade, Deficiência Física. |