63ª Reunião Anual da SBPC |
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 11. Ensino-Aprendizagem |
O PROCESSO DE ADOECIMENTO DO DOCENTE E OS MALEFÍCIOS CAUSADOS AO ENSINO APRENDIZAGEM NO CENTRO PROFISSIONALIZANTE DE ARTE NA COMUNIDADE- CEPAC NO MUNICÍPIO DA CIDADE DO PAULISTA-PE |
Cintya Albânia de Souza 1 |
1. Prefeitura Municipal do Paulista |
INTRODUÇÃO: |
Docentes e como acontece esse adoecimento, e de que forma afeta suas atividades rotineiras. O mundo do trabalho ao decorrer dos tempos vem sofrendo modificação, que faz com que ocorram avanços de seus direitos e deveres, com implantações de leis que beneficiam todas Estas estudo vem mostrar uma abordagem entre as relações e o processo de trabalho dos às categorias em se tratando dos profissionais em educação esse processo ocorreu com algumas atribuições que modificaram o perfil desses profissionais, pois a formação desses docentes e as condições de trabalho não acompanharam essas transformações, daí consequentemente esse profissional adquiriu ao longo de sua carreira um adoecimento gradual e em alguns casos imperceptível. Embasado na literatura de alguns estudiosos no assunto, confrontaremos algumas alternativas que poderão minimizar nesse processo. Os dados obtidos com o questionário que aplicamos permitiram que tivéssemos uma visão de insatisfação é comum entre esses docentes. O objetivo inicial é analisar, o mundo do trabalho e as relações entre a rotina desses docentes e as reais maneiras que fazem esses profissionais adoecerem e como esse adoecimento precariza o ensino-aprendizagem. |
METODOLOGIA: |
Foram utilizados como coleta de dados, questionários que abordam questões como: Tempo que o docente atua em sala de aula, ausência por problemas de saúde, queixa de colegas referentes à saúde entre outros. Nesta pesquisa foram entrevistados 5 (cinco) professores envolvidos com a educação de jovens e adultos e cursos profissionalizantes na escola Centro Profissionalizante de Arte na Comunidade - CEPAC Localizado na PE-22, Rua 22, n º 05 - Maranguape I - Paulista Pernambuco, onde esses professores atuam com jovens e adultos na formação profissionalizante com cursos que vão de cabeleireiro, manicure, depilação, construção e reparos, alimentação, panificação e outros.Também foram utilizadas nesta pesquisa diversas fontes bibliográficas como forma de subsidiar este trabalho |
RESULTADOS: |
De acordo com a pesquisa realizada, 4 (quatro) dos professores pesquisados, disseram que já tiveram problemas de saúde relacionados a atividade que exerce, e 100% responderam que nada é feito em relação ao auxílio na prevenção e nos cuidados da saúde do docente pelos órgãos competentes. Como podemos observar os órgãos competentes não possuem uma ação específica para ajudar esses profissionais. Ao questionar se os alunos são prejudicados pelo afastamento dos professores que enfrentam problemas de saúde, os professores dizem que sim, e que essa realidade é comum quase em todas as redes educacionais. No entanto, todos concordam que os alunos são prejudicados com o afastamento do professor quando ele esta com problema de saúde. Outra questão levantada na pesquisa foi a carga horária dos educadores, tida como um ponto forte para o aparecimento das enfermidades adquiridas ao longo de sua vida profissional. Bem como a precariedade física das escolas e os baixos salários, mostrando assim, a falta de valorização do profissional da educação. Ao perguntar quais os principais problemas de saúde que tiveram ao longo da sua carreira, no universo de 5 professores, 4 responderam que rouquidão, depressão, problemas intestinais e alergias, foram alguns problemas de saúde enfrentados por eles. |
CONCLUSÃO: |
Os dados obtidos ao longo desse trabalho confrontado com a literatura citada mostram perfeitamente que a realidade vivenciada pelos professores fortalece e respalda ainda mais a idéia de que o adoecimento desses profissionais e dos transtornos que ocorre com esse processo leva a acreditar que é preciso uma política preventiva e minuciosamente estudada e voltada a uma classe de trabalhadores que vem ao longo dos tempos sofrendo com essa falta de investimento na sua saúde. É preciso que a saúde do professor seja levada a serio, que profissionais especializados como: fonoaudiólogos psicólogos, terapeutas, ou seja, que cada órgão responsável leve a sério essa assistência como forma de minimizar os sofrimentos destes profissionais. |
Palavras-chave: Educação, Professor, Saúde. |