63ª Reunião Anual da SBPC |
C. Ciências Biológicas - 8. Genética - 5. Genética Vegetal |
APLICABILIDADE DE MÉTODO DE EXTRAÇÃO DE DNA EM AÇAÍ (Euterpe oleracea Mart.) |
Walison Jackson Rodrigues Mamanchura 1 Cristiane Oliveira Schlosser 1 Silvana Sanagioto 1 Leandro José Ramos 2 Dionatas Ulises de Oliveira Meneguetti 3 |
1. Discente curso Farmácia Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA) 2. Fisioterapeuta, Mestrando em Doenças Infecciosas e Parasitarias, Docente (FAEMA) 3. Biólogo, Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada, Docente (FAEMA). Orientador |
INTRODUÇÃO: |
A palmeira Euterpe oleracea, conhecida popularmente como Açaí, tem seus frutos e palmitos utilizados na alimentação amazônica. O açaí tem um teor considerável de proteínas e antioxidantes favorecendo a nutrição e a conservação dos tecidos do organismo, são fonte de antocianinas, pigmentos naturais, pertencentes à família dos flavonóides e responsáveis pela coloração do açaí e por seu poder antioxidante. O presente estudo objetivou testar métodos comumente utilizados para extração de ácido desoxirribonucléico (DNA), para aplicabilidade do mesmo no fruto amazônico E. oleracea. |
METODOLOGIA: |
Os frutos foram coletados na área experimental da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (CEPLAC/ESTEX-OP) Latitude (10º43’5.16”S) Longitude (62º13’22.19”O) no município de Ouro Preto do Oeste, Rondônia. Todos os frutos coletados foram encaminhados para o laboratório de química da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA) no município de Ariquemes - RO. Os frutos foram lavados com água corrente, em seguida imersos em banho Maria a 40ºC por 15 minutos para amolecimento da polpa, posteriormente foram amassado manualmente em peneira de malha grossa 16cm, e batidos no liquidificador por um minuto para homogeneização. Para a extração do DNA adicionou-se em um saco (ziploc) 50g da polpa, 6g de NaCl e 6ml de detergente líquido incolor e misturou-se por um minuto, em seguida filtrou-se o mesmo em coador de café de pano. Em um tudo de ensaio colocou-se 8ml do filtrado e 16ml de etanol 95% gelado e efetuou se movimentos circulares por um minuto. |
RESULTADOS: |
Após um minuto foi possível observar a formação de uma precipitação roxa, que é um aglomerado de moléculas de DNA e restos de proteínas. O DNA não é solúvel em etanol e quanto mais gelado menos solúvel vai ser. Quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando se visíveis. Mais para isso ocorrer à bicamada da membrana plasmática tem que ser dissolvida e as proteínas e DNA não podem precipitar, destacando a ação do NaCl e do detergente, lembrando que os mesmo devem estar nas medidas certa. |
CONCLUSÃO: |
Constatou-se que o método descrito acima é eficaz para a extração de DNA de E. oleracea, podendo o mesmo ser aplicado em aulas práticas de genética e biologia molecular, dando ênfase a frutos endêmicos da região amazônica, facilitando assim a compreensão dos acadêmicos sobre ácidos nucléicos. |
Palavras-chave: Extração, Ácido desoxirribonucléico, Euterpe oleracea. |