63ª Reunião Anual da SBPC
A. Ciências Exatas e da Terra - 4. Química - 8. Química
PERFIL DOS MONITORES DO INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA DA UFAL
Fellipe Pereira Rodrigues 1
Andressa Soares Santos 1
Woodland de Souza Oliveira 1
Tamires Oliveira de Melo 3
Kleyton Danilo da Silva Costa 2
Paulo Ricardo dos Santos 2
1. Instituto de Química e Biotecnologia – IQB/UFAL
2. Centro de Ciências Agrárias – CECA/UFAL
3. Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente - IGDEMA/UFAL
INTRODUÇÃO:
A monitoria é uma pratica acadêmica muito comum nas universidades, sendo prevista Lei n.º 5.540, de 28/11/68, que fixa as normas do funcionamento superior. O artigo 41 diz que: “As universidades deverão criar as funções de monitor para alunos do curso de graduação que se submeterem a provas específicas, nas quais demonstram capacidade de desempenho em atividades técnicos-didáticas de determinada disciplina”. A monitoria nas universidades é contada como um passo para a carreira acadêmica, sendo um diferencial nas seleções de pós-graduação. Essa prática privilegia um espaço na vida acadêmica que possibilita, ao aluno, a criação de vínculos diferenciados com a universidade, com o conhecimento e com as questões educacionais. O programa de monitoria da UFAL tem como principal objetivo a formação intelectual e a melhoria do processo de ensino-aprendizagem dos cursos de graduação, uma vez que envolve discente como monitores e docentes como orientadores. Com isso procurou-se investigar os motivos e as principais dificuldades encontradas pelos alunos no exercício da monitoria.
METODOLOGIA:
O estudo foi realizado no Instituto de Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas em novembro de 2010. A avaliação dos monitores foi realizada por meio da aplicação de questionários contendo as seguintes perguntas: 1. A monitoria ajudou/ajuda na sua formação acadêmica?; 2. Qual o motivo que o levou a fazer a monitoria?; 3. Quais as principais dificuldades encontradas na monitoria? Foi realizada uma amostra de 55,5% do total de monitores do Instituto de Química e Biotecnologia de forma aleatória e os dados foram analisados utilizando-se o programa Excel 2007, e com base nas respostas do questionário aplicado, foram analisadas as subsequentes respostas, organizadas em porcentagem e gerados os respectivos gráficos.
RESULTADOS:
Conforme os resultados obtidos, 80% dos entrevistados acham que o exercício da monitoria contribuiu para sua formação acadêmica, e 20%, mesmo sendo monitores, não acham a monitoria importante para sua formação. Os motivos que os levaram a fazer a monitoria foram em primeiro lugar a aptidão pela matéria de atuação e prática docente com 40%; remuneração e aptidão 30% e as três opções com 30%. As dificuldades encontradas foram: 40% falta de interesse dos alunos; 20% não encontraram nenhuma dificuldade; 10% falam da procura em época de avaliações; 10% reclamam da falta de infraestrutura; 10% mera resolução de listas de exercícios e 10% não responderam. As diferenças individuais entre os alunos devem ser respeitadas e a aprendizagem deve ser acompanhada de maneira mais individualizada, visto que esta é pessoal e está relacionada com conhecimentos, experiências e vivências do educando.
CONCLUSÃO:
A maioria dos entrevistados acha importante a monitoria para seu desenvolvimento acadêmico, e seus principais motivos para exercer o cargo de monitor estão relacionados com a prática docente e a aptidão pela matéria, e a principal dificuldade encontrada pelos mesmos são alunos desinteressados.
Palavras-chave: Monitor, Graduação, Ensino-aprendizagem.