63ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 1. Ciência do Solo |
Efeito de doses de composto orgânico no cultivo de Pequi (Caryocar brasiliense) em solos de cerrado. |
Ranieri Ramadham Lino de Souza Moreira 1,3 Henda Gonçalves António Lopes 2 Luiz Henrique Antunes Barbosa 3 João Alves Júnior 4 Ronaldo Veloso Naves 4 Wilson Mozena Leandro 4 |
1. Bolsista de Iniciação a Extensão, CNPq 2. Intercambio com Angola - CAI-UFG e de PIBIC, CNPq 3. Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG 4. Prof. Dr. Orientador, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG |
INTRODUÇÃO: |
O pequizeiro é uma árvore nativa e símbolo do cerrado brasileiro. Seu fruto, o pequi, é muito apreciado pela população como alimento, na medicina caseira e para o consumo na forma de cozido, com arroz, em pratos salgados, licores e extração de óleo. É também conhecido como piqui, piquiá, pequerim, amêndoa de espinho, grão de cavalo, suarí. A palavra pequi, na língua indígena, significa "casca espinhosa". Ocorre com mais intensidade nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Bahia. Em muitas regiões, como a do Norte de Minas Gerais, a sua exploração extrativa constitui importante ocupação para inúmeras famílias, que têm essa cultura como fonte de renda e de emprego através da colheita, processamento e comercialização do pequi, pelo menos durante quatro meses no ano. Recentemente vem sendo desenvolvida uma tecnologia para o uso como biocombustivel. Tal potencial implica em necessidade de estudos sobre o cultivo desta espécie. Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de avaliar a influência de doses de compostos orgânicos na produção do pequi. |
METODOLOGIA: |
O trabalho foi realizado na Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia-Goiás em condições de campo sob sequeiro. O solo foi um Latossolo Vermelho Distroférrico com baixo teor de nutrientes. As plantas de pequi foram plantadas no verão de 2007 no espaçamento de 5 m por 3,5 m. O experimento foi montado no verão de 2011 em delineamento em blocos ao acaso com 5 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos consistiram em diferentes doses de composto: T1 - 0 L planta-1; T2 - 1 L planta-1; T3 - 2 L planta-1; T4 - 4 L planta-1; T5 - 8 L planta-1 aplicados na projeção da copa. No verão de 2011 foi determinado o teor relativo de clorofila em spad por meio de clorofilometro. Os dados foram submetidos a análise de variância a 1% e 5% de significância e analise de regressão polinomial por meio do software SAS, nos procedimentos GLM. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso. |
RESULTADOS: |
A partir dos dados encontrados, foi feito teste F 5%, e posteriormente foi feito teste Tukey, para analisar se houve ou não diferença significativa nos tratamentos. Indiferentemente das dosagens do composto orgânico que foram aplicados, as plantas sofreram variações insignificantes, na leitura do clorofilômetro, em relação as demais plantas. Mostrando que o solo de cerrado e alto suficientes para o cultivo de pequi (Caryocar brasiliense). Pois a adição de composto orgânico pouco influenciou a leitura do clorofilômetro, nas folhas do pequi, o que ocasionalmente não reflete em ganho energético para a planta, privando-a de produzir mais e/ou melhor. |
CONCLUSÃO: |
Não houve resposta significativa no teor relativo de clorofila com a aplicação de compostos orgânicos na cultura do pequi, cultivada em solos de cerrado. |
Palavras-chave: Adubação orgânica, Biocombustiveis, Sociobiodiversidade. |