63ª Reunião Anual da SBPC |
C. Ciências Biológicas - 8. Genética - 5. Genética Vegetal |
PADRONIZAÇÃO DE MÉTODO DE EXTRAÇÃO DE DNA DE (Aloe vera L. LILIACAE.) |
Jorge Henrique Ramos Xavier 1 Juliana Aguitoni Teixeira 1 Renan Dutra de Jesus 1 Leandro José Ramos 2 Dionatas Ulises de Oliveira Meneguetti 2 |
1. Discente curso Farmácia Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA) 2. Fisioterapeuta, Mestrando em Doenças Infecciosas e Parasitarias, Docente (FAEMA) 3. Biólogo, Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada, Docente (FAEMA). Orientador |
INTRODUÇÃO: |
A Aloe vera, é uma plata nativa do norte de África e distribuida por todo o Brasil conhecida popurlamente como babosa, a mesma tem sido utilizado como um componente fundamental de cosméticos e produtos de cuidado pessoal por todo mundo durante vários anos. A atividade biológica deste material deve-se aos carboidratos (polissacarídios), fração que esta composta por aproximadamente 20% dos sólidos totais nas folhas. Além disso, existem vinte proteínas de distintas classes, associadas com o polissacarídeo, contribuem para sua atividade farmacológica na estimulação e proliferação celular e outras possíveis atividades tais como, antiinflamatória, antiviral, antineoplásicas e externamente pode ser usada para cicatrizar feridas. O presente estudo objetivou testar métodos comumente utilizados para extração de ácido desoxirribonucléico (DNA), para padronização e aplicabilidade do mesmo na planta medicinal A. Vera. |
METODOLOGIA: |
A planta foi coletada no município de Ariquemes, Rondônia e encaminhada para o laboratório de química da Faculdade de Educação e Meio Ambiente (FAEMA) localizada no mesmo município. A planta foi lavada em água corrente, em seguida retirada sua casca, deixando apenas a parte transparente, 50g dessa parte foi amassado manualmente em um saco (ziploc), até se tornar liquida, posteriormente foi adicionado, 6g de NaCl e 6ml de detergente líquido incolor e misturou-se por um minuto, em seguida filtrou-se o mesmo em coador de café de pano. Em um tudo de ensaio colocou-se 8ml do filtrado e 16ml de etanol 95% gelado e efetuou se movimentos circulares por um minuto. |
RESULTADOS: |
Após um minuto foi possível observar a formação de um precipitação branco, que é um aglomerado de moléculas de DNA e restos de proteínas. O DNA não é solúvel em etanol e quanto mais gelado menos solúvel vai ser. Quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando se visíveis. Mais para isso ocorrer à bicamada da membrana plasmática tem que ser dissolvida e as proteínas e DNA não podem precipitar, destacando a ação do NaCl e do detergente, lembrando que os mesmo devem estar nas medidas certa. |
CONCLUSÃO: |
Constatou-se que o método descrito acima é eficaz para a extração de DNA de A. vera, podendo o mesmo ser aplicado em aulas práticas de genética e biologia molecular, dando ênfase a plantas medicinais, facilitando assim a compreensão dos acadêmicos sobre ácidos nucléicos. |
Palavras-chave: Extração, Ácido desoxirribonucléico, Aloe vera. |