63ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 4. Fitotecnia |
QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MILHO (Zea mays L.) TRATADAS |
Susana Silva Conceição 1 Nilvan Carvalho Melo 1 Vicente Filho Alves Silva 1 Yngrid Henrique Tavares de Melo Rodrigues 1 Jessivaldo Rodrigues Galvão 2 Camila Regina da Silva Santos 3 |
1. Inst.de Ciências Agrárias (ICA), Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA 2. Dr./Orientador – Inst. de Ciências Agrárias (ICA)/UFRA 3. Laboratório de Húmus e Ecologia Química/ISARH/UFRA |
INTRODUÇÃO: |
O uso de produtos fitossanitários aplicados via sementes é uma prática rotineira para a cultura do milho. No entanto, a crescente preocupação com o meio ambiente e com a segurança humana torna necessário o desenvolvimento de tecnologias que venham reduzir os riscos com a manipulação destes fitoprotetores (perreira et al., 2005). Entretanto, o uso de sementes de boa qualidade possibilita a obtenção de estande uniforme, com plantas vigorosas e sadias, aumentando significativamente a chance de sucesso das operações e práticas culturais, durante o ciclo da cultura. Por isso, a análise de sementes é essencial para o controle da qualidade na comercialização, sendo esta realizada em laboratórios oficiais ou credenciados e para a avaliação de um lote de sementes, analisa-se uma pequena amostra, extrapolando-se o resultado para o lote em questão. É importante que a amostra seja representativa do lote analisado, que deve ser homogêneo, a fim de expressar sua real qualidade. Assim, com este trabalho, objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de milho tratadas por meio de determinações do grau de umidade, padrão de germinação e da análise de pureza. |
METODOLOGIA: |
Este trabalho foi desenvolvido no laboratório de análise de sementes da Universidade Federal Rural da Amazônia. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio de testes de padrão de germinação, determinação do grau de umidade e análise de pureza. Inicialmente obteve-se 400 sementes necessárias para quatro repetições de 100 sementes, que foram colocadas sobre papel germitex previamente umedecido com solução de KCI. Após quatro dias foi feita uma primeira avaliação, a fim de se verificar se o processo estava transcorrendo normalmente. Já com sete dias a partir da data de semeio, foi realizada a segunda avaliação, agora as classificando em plântulas normais e anormais e o percentual de germinação. Para o grau de umidade foi necessário a utilização de duas sub amostras em duas placas de petri, contendo as sementes, seu peso determinado anteriormente sem as sementes e posteriormente com as sementes. Após a obtenção desses pesos se colocou as placas na estufa controlada a 105ºC. Já para a análise de pureza, realizou-se a pesagem de 1 kg de sementes; isso no caso do milho, depois da pesagem se colocou as sementes no homogenizador cônico, em seguida se fez a pré-secagem retirando o material mais grosseiro e só depois se realizou a limpeza propriamente dita. |
RESULTADOS: |
Para o padrão de germinação os resultados foram avaliados em plântulas normais (PN), plântulas anormais (PA) e sementes não germinadas (SNG); onde se obteve: R1= 65, 32 e 03; R2= 66, 30 e 04; R3= 43, 49 e 08 e R4= 70, 29 e 01, PN, PA e SNG respectivamente. Assim, pode-se observar certa discrepância no número de sementes não germinadas na repetição 3, o que pode ser explicado pela presença de fungos, mesmo a semente sendo tratada. Já para o grau de umidade se obteve a determinação do peso seco (R1 = 104,03g e R2 = 131,55g). Obteve-se também a amostra média, onde da mesma se retirou a amostra de trabalho (493,87g). E através desta amostra realizou-se a análise de pureza das sementes. Como o resultado obtido estava de acordo com esta regra (peso final apresentando uma diferença mínima de 3% do peso final), se aceitou a amostra de trabalho. E para finalizar a análise, obteve-se a porcentagem de sementes puras (99,39%) e impuras (0,602%), respectivamente. |
CONCLUSÃO: |
A repetição 3 foi a que apresentou o maior número de sementes não germinadas. Os pesos secos obtidos para os repetições 1 e 2 foram: 104,03g e 131,55g, respectivamente. E a porcentagem de sementes puras foi de 99,39% e de impuras 0,602%. |
Palavras-chave: Zea mays L., Fitoprotetores, Análise de pureza. |