63ª Reunião Anual da SBPC |
C. Ciências Biológicas - 2. Biologia Geral - 1. Biologia da Conservação |
ABORDAGENS REVITALIZADORAS NA MICRO-BACIA DO RIBEIRÃO DO ALEGRE, CORRENTINA, BAHIA, COM BASE NA ANÁLISE DE SOLO |
Rafaela França Martins de Araújo 1 Altair Sales Barbosa 1, 2 |
1. Pontificia Universidade Católica de Goiás 2. Prof. Dr./ Orientador - Instituto do Trópico Subúmido - PUC-Go |
INTRODUÇÃO: |
O homem moderno anda devastando drasticamente o meio ambiente com a implantação e expansão da agricultura, pecuária e exploração imobiliária. O Grupo Urucuia constitui o pacote rochoso com maior área aflorante e distribui-se principalmente na sua parte central. As rochas do Grupo Bambuí apresentam uma polarização metamórfica centrífuga e possui três tipos de unidades: a unidade clástica, a unidade pelítica e a unidade carbonática. |
METODOLOGIA: |
Para esse trabalho foi feito três processos metodológicos, o primeiro para reconhecimento da geologia regional, o segundo para a montagem do perfil geomorfológico da bacia onde se encontra o Ribeirão do Alegre, Correntina, BA e o terceiro foi a coleta de material sedimentológico para analise de umidade. |
RESULTADOS: |
Os resultados mostraram que o relevo em torno da área do Ribeirão do Alegre caracteriza-se por uma topografia uniforme, que compõe uma superfície de aplainamento no extremo oeste, decrescendo em direção leste próximo ao rio Correntina. A análise de solo mostrou que em uma das subamostras coletadas perto da nascente do ribeirão houve uma perda de água de 27,56% e em outra coletada um pouco distante na nascente de apenas 9,15%. O baixo teor de umidade das subamostras mostrou que atualmente a quantidade de água retida por esse sedimento é muito pouca, e isso pode ser provavelmente em decorrência da falta de umidade. |
CONCLUSÃO: |
Devido a isso se conclui que um trabalho de revitalização via revegetação na área é praticamente impossível em função de uma umidade atualmente existente não sustenta os elementos vegetacionais das comunidades de vegetação local, que necessitam de grande quantidade de umidade para germinação, sustento e desenvolvimento. O que se aconselha como medida momentânea é o fechamento em torno de 50 metros em cada margem do Ribeirão do Alegre, completando este fechamento com o isolamento total do anfiteatro que constitui as nascentes do ribeirão. |
Palavras-chave: grupo Bambuí, grupo Urucuia, revitalização. |