63ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 1. Ciência do Solo |
Variáveis fitotécnicas do pinhão manso (Jatropha curcas L.) submetida a doses de fósforo. |
Tuanna Nogueira de Resende 1 Joelizmar de Jesus Araujo Nunes 2 Acaio Francisco Valente 2 Samuel de Deus da Silva 3 Jose Milton Alves 3 Wilson Mozena Leandro 4 |
1. Bolsista de PIBIC, Setor de Ciências do Solo, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG. 2. Bolsista de PIBIC e PIVIC, Setor de Ciências do Solo, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG. 3. Doutorando em Agronomia - Solo e Água -, Setor de Ciências do Solo, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG. 4. Prof. Dr. Orientador, Setor de Ciências do Solo, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG. |
INTRODUÇÃO: |
O pinhão manso ( Jatropha curcas L.) é uma planta perene da família Euphorbiaceae com capacidade de adaptação a diversas condições climáticas e a diferentes tipos de solo. É natural da América do Sul e devido a sua versatilidade é cultivado em todo o mundo. É arbusto de rápido crescimento, com raízes curtas, caule liso, folhas largas e alternas. Pesquisas realizadas revelam que possui grande potencial e valor de exploração, sua produção de óleo é elevada podendo ser utilizado na produção de biodiesel, seu óleo é inodoro e queima sem emitir fumaça. A deficiência nutricional implica em um menor crescimento da planta e menor número de ramificações diminuindo a produtividade .O fósforo (P) é um dos nutrientes mais importantes nas adubações para o estabelecimento, recuperação e renovação de varias culturas na região do Cerrado. Em face da deficiência desse elemento, nos solos da região a sua inclusão nas adubações torna-se indispensável para a obtenção de produtividades satisfatórias das culturas. A adubação é responsável por cerca de um terço a mais da produção total das culturas chegando a muitos casos a 60-80% ( LOPES 1989).O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferente doses de fósforo em variáveis fitotécnicas do Pinhão Manso. |
METODOLOGIA: |
O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia- Goiás. Foram utilizados 20 vasos plásticos com capacidade de 3 litros nos quais foi colocado um Latossolo Vermelho Distroférrico sob vegetação de cerrado. Efetuou-se anteriormente a calagem com calcário dolomítico. A fonte de fósforo empregada foi superfosfato triplo. As doses foram de 0, 20, 40, 80, 160 kg/ha de em P2O5 com quatro repetições. Realizou-se adubação em todos os vasos com nitrogênio e potássio conforme a exigência da cultura. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso. Foram semeadas três sementes de pinhão manso por vaso no dia 15/10/10 com posterior desbaste, deixando apenas uma planta por vaso. Ao final de 40 dias após a emergência das primeiras plântulas foram coletadas medidas de altura das plantas, teor de clorofila na folha e diâmetro do caule com paquímetro digital. Folhas, caule e raízes foram separados, colocados em estufa ventilada à 50 °C e mantidos por 72 horas. Após a secagem pesou-se a massa seca da raiz, folhas e caule de cada planta. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão polinomial por meio do software SAS, nos procedimentos glm. |
RESULTADOS: |
Os dados foram tabelados e submetidos à análise de variância com aplicação do teste F com grau de significância de 1% e 5% de probabilidade. As variáveis significativas foram ajustadas por meio de análise de regressão polinomial. As variáveis se ajustaram num polinômio de 1º grau (equação linear). Houve diferença significativa na massa seca da parte aérea com coeficiente de regressão de 0,71. A massa seca da parte aérea variou de 1,44 a 2,30 g/vaso. Para massa seca das raízes o coeficiente de regressão foi de 0,74. A massa seca de raiz variou de 0,57 a 0,91 g/vaso. O teor relativo de clorofila da planta apresentou coeficiente de regressão de 0,70, com os valores variando de 25,71 a 29,33 spad. A altura da planta com coeficiente de regressão baixo (0,46) variou de 24,52 cm a 28,73 cm. Não houve diferenças significativas entre o diâmetro de caule das diferentes dosagens. |
CONCLUSÃO: |
Houve resposta do Pinhão Manso a diferentes doses de fósforo nas variáveis fitotécnicas, exceção ao diâmetro de caule. |
Palavras-chave: Pinhão manso, Produtividade, Adubação. |