63ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 6. Educação Especial
PROCESSO DE INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL NAS SÉRIES INICIAIS E A INSERÇÃO DAS SALAS DE AEE: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA CAMÉLIA COSTA VIVEIROS EM SÃO LUÍS - MA.
Francisca Thais Lima de Oliveira 1
Isabel Araújo Lima 1
Hilce Aguiar Melo 2
1. Universidade Federal do Maranhão - UFMA
2. Profa.Ms. -Depto de Educação II - UFMA
INTRODUÇÃO:
Este trabalho teve por objetivo investigar como se dá o processo de inclusão do deficiente visual nas séries inicias da escola Camélia Costa Viveiros da Rede Municipal de ensino de São Luís / MA e a inserção das salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) como aparato para sanar as dificuldades impostas pelo contexto escolar, bem como o conhecimento e esclarecimento por parte dos professores na utilização do Braille, pois o mesmo é recurso fundamental no processo de aprendizagem do aluno com deficiência visual e o acesso aos materiais didáticos adequados para o processo de ensino aprendizagem
METODOLOGIA:
No presente estudo de caso, que tem como característica a representação amostral no que tange a proposta de percepção e familiarização com o fenômeno investigativo, utilizou-se da observação da realidade posta, entrevistas semi-estruturadas com coordenadoras pedagógicas e professoras da escola e do Centro de Apoio Pedagógico ao deficiente visual (CAP- dv). As análises se fundamentaram na política educação especial e nas vigentes resoluções.
RESULTADOS:
Através da análise dos resultados percebeu-se que a escola ainda se encontra em processo de adaptação à inclusão social com base nas exigências das diretrizes das políticas educacionais da educação especial. Observou-se que a escola Camélia Costa Viveiros tem procurado sanar suas dificuldades para ofertar um ensino de qualidade a todos, mas apesar dos esforços ainda não há formação especializada dos professores, da gestão e demais funcionários, no que tange ao atendimento do alunado com deficiência visual. Na presente instituição, não existe sala de atendimento educacional especializado (AEE), ficando a cargo dos Centros de Apoio Pedagógicos do Estado dá o aparato necessário ao alunado com deficiência visual no intuito de sanar com as dificuldades impostas pelo contexto escolar.
CONCLUSÃO:
De acordo com os parâmetros curriculares em se tratando da diversidade presente na comunidade escolar é preciso que as escolas realizem adaptações curriculares e também estruturais para receber esse alunado com deficiência visual atendendo assim as suas necessidades particulares de aprendizagem. Portanto, é necessário que a inclusão seja de forma positiva e que haja uma boa interação entre professores, alunos e todos que compõe o corpo escolar. Nesse sentido, deve-se buscar a conscientização de todos que estão ou estarão em contato com o aluno com necessidades educacionais especiais procurando solucionar suas falhas e limitações não só no espaço escolar, mas também na sua vivência em sociedade.
Palavras-chave: Inclusão social, Deficiência física, Sala de Atendimento Educacional Especializado.