63ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 1. Ciência do Solo |
Efeito de doses de composto orgânico no cultivo de Pequi (Caryocar brasiliense) em solos de cerrado. |
Elizandro Santos Santana 1,3 Camille Agnel 2 Luiz Henrique Antunes Barbosa 3 João Alves Júnior 1,4 Ronaldo Veloso Naves 1,4 Wilson Mozena Leandro 1,4 |
1. Bolsista de Iniciação a Extensão, CNPq 2. Intercambio com a França CAI-UFG e de PIBIC, CNPq 3. Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG. 4. Prof. Dr., Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG. |
INTRODUÇÃO: |
O pequizeiro é uma árvore nativa e símbolo do cerrado brasileiro e é uma das mais importantes plantas para a alimentação do homem do campo e que cada vez mais conquista destaque nos cardápios dos restaurantes de comidas típicas da região. Seu fruto, o pequi, é muito apreciado pela população como alimento, na medicina caseira e para o consumo na forma de cozido, com arroz, em pratos salgados, licores e extração de óleo. Há estudos indicando o potencial do óleo para uso com biocombustivel na agricultura familiar. Ocorrendo em campo, cerrado, cerradão e em “murundus” da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo, em solos com teores de matéria orgânica médio a altos em condições naturais. Essa planta requer solos profundos, bem drenados e apresenta grande tolerância quanto a solos pobres e ácidos (Souza, 2010) O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses de composto orgânico em indicadores de sustentabilidade do pequi. |
METODOLOGIA: |
O trabalho foi realizado na Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia-Goiás em condições de campo sob sequeiro. O solo foi um Latossolo Vermelho Distroférrico com baixo teor de nutrientes. As plantas de pequi foram plantadas no verão de 2007 no espaçamento de 5 m por 3,5 m. O experimento foi montado no verão de 2010 em delineamento em blocos ao acaso com 5 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos consistiram em irrigação por microaspersão (CI- Com irrigação e SI – Sem irrigação) e adubação (CA – com adubação e SA - sem adubação). A adubação consistiu de Yorin, Composto e cinza de caldeira. Para a irrigação o experimento foi montado no inverno de 2010. As adubações foram realizadas no verão de 2011. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em arranjo fatorial 2x2 com 6 repetições. No mês de março de 2011 foram avaliados os indicadores de qualidade: nota de ocorrência de plantas espontâneas, nota de área foliar, nota de ataque de pragas e de doenças, e nota de cobertura do solo. As notas foram dadas por três avaliadores seguindo a seguinte escala 0 a 5, sendo 5 – ótimo desempenho e 0 – baixo desempenho. Foram determinados também o numero e comprimento dos brotos novos empregando-se um paquímetro digital. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de tukey a 5% nos procedimentos glm. |
RESULTADOS: |
A análise de variância e o teste de tukey a 5% indicaram que não houve diferença significativa entre tratamentos empregados (tanto irrigação quanto a adubação) nas variáveis estudadas. Exceção ao numero de brotos e comprimento de brotos. Quanto aos aspectos fitossanitários a nota de praga variou de 1,3 a 2,2 e a nota de doença variou de 2,5 a 3,3. A nota de ataque de plantas daninhas variou de 1,3 a 2,2. A nota de cobertura variou de 1,9 a 3,2. A nota de área foliar variou entre 2,2, a 3,2. O Todos os tratamentos não apresentaram diferença consideráveis com relação ao nível de clorofila, em nenhum dos tratamentos houve discrepância quanto aos números apresentado pelo teste. |
CONCLUSÃO: |
Não houve resposta da irrigação e adubação orgânica nas variáveis fitotecnicas e nos indicadores de qualidade do solo. |
Palavras-chave: Adubação, Solos de cerrado, Produtos da sociobiodiversidade. |