63ª Reunião Anual da SBPC

D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 1. Anatomia Patológica e Patologia Clínica

IMPLICAÇÕES DA CIRROSE HEPÁTICA ALCOÓLICA NA ATEROSCLEROSE DE PACIENTES AUTOPSIADOS

Viviane Barbosa Buffi 1 Luciano Alves Matias da Silveira 2 Luciana Santos Ramalho 3 Daniel Ferreira da Cunha 4 Vicente de Paula Antunes Teixeira 5 Mara Lúcia da Fonseca Ferraz 6

1. Disciplina de Patologia Geral. Depto. de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM 2. Disciplina de Patologia Geral. Depto. de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM 3. Disciplina de Patologia Geral. Depto. de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM 4. Disciplina de Patologia Geral. Depto. de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM 5. Disciplina de Patologia Geral. Depto. de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM 6. Dra./Orientadora - Disciplina de Patologia Geral. Depto. de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM

INTRODUÇÃO:

A aterosclerose é um processo que está relacionado a uma resposta inflamatória crônica da parede arterial. Este estudo objetiva identificar a ocorrência e a intensidade de aterosclerose em alcoolistas com cirrose hepática; Observar as alterações microscópicas do fígado e da aorta; Verificar a associação do depósito lipídico com gênero e idade.

METODOLOGIA:

Foi realizado um estudo retrospectivo com grupo controle pareado pela idade, identificando-se os pacientes que possuíam cirrose hepática alcoólica. Suas aortas e fígados foram analisados a fim de se verificar a ocorrência e a intensidade de aterosclerose e a quantidade de colágeno encontrada.

RESULTADOS:

A aterosclerose microscópica foi maior em jovens (lesão inicial) e em indivíduos com cirrose hepática alcoólica. Uma possível explicação para tal fato seria que as vitaminas envolvidas na metabolização da homocisteína podem estar diminuídas no alcoolismo crônico, levando assim, ao acúmulo de homocisteína, principal indicador isolado de aterogênese. A análise macroscópica da aterosclerose nas aortas mostrou que os indivíduos com faixas etárias mais avançadas apresentaram classificações mais intensas. Isto pode ser decorrente da evolução da doença. A elevada quantidade de colágeno encontrada no fígado dos cirróticos é explicada pelo uso repetido do álcool.

CONCLUSÃO:

Medidas objetivando a prevenção de grupos mais expostos aos fatores de risco são necessárias e teriam um impacto tanto na mortalidade quanto nos custos no tratamento das doenças cardiovasculares.

Palavras-chave: Cirrose hepática alcoólica, Aterosclerose, Pacientes.