63ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 6. Educação Especial
A REALIDADE DO ENSINO SUPERIOR PARA OS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Felipe Lins de Brito Costa 1
Antonio Renato Bigansolli 2
Frederico Alan de Oliveira Cruz 3
1. Graduando em Física - Depto de Física - UFRRJ
2. Prof. Dr./ Orientador - Depto de Física - UFRRJ
3. Prof. Dr. - Depto de Física - UFRRJ
INTRODUÇÃO:
O objetivo deste trabalho é verificar como a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ está se adaptando ao cenário atual da democratização do ensino para alunos com necessidades educacionais especiais junto aos cursos regulares de graduação. Tal processo é de fundamental importância para que se possa ter uma sociedade mais justa e igualitária. Já se sabe como se dá a distribuição de alunos com necessidades educacionais especiais em classes regulares em nível de ensino fundamental e médio através do EducaCenso, mas pouco se sabe como tal processo ocorre em nível de 3º grau.
METODOLOGIA:
Este trabalho foi separado em três etapas: Primeiramente buscou-se as leis que regem a educação no Brasil para saber como elas se comportam com relação à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no sistema educacional, após a verificação dos deveres do estado, pesquisou-se o número de alunos com necessidades educacionais especiais na educação básica; sendo ela pública, privada, especializada ou inclusiva. Verificou-se o número de entrada desses alunos na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e finalmente tratou-se os dados adquiridos, fazendo gráficos e comparando os resultados para mapearmos se a Universidade tem acompanhado o ritmo da educação básica.
RESULTADOS:
Na análise em relação ao número de matriculas totais e de alunos com necessidades educacionais especiais, obtivemos que na esfera estadual existem apenas 2,5% nas classes fundamentais e 0,3% no Ensino Médio. Para o município de Seropédica no curso fundamental os valores são menores, muito em função da sua menor população, mas coincide no Ensino Médio. A coincidência de valores pode ser entendida como uma tendência de acesso desse grupo. Esses valores caem quando analisados dentro da nossa universidade para apenas 0,2%.
CONCLUSÃO:
Verificou-se que o incentivo para a inclusão desses alunos no ensino superior ainda é muito pequeno, mesmo em relação ao que se tem feito na educação básica. A baixa entrada dos alunos com necessidades educacionais especiais nesse nível de ensino faz com que poucos recursos da universidade sejam empregados na adaptação estrutural e na contratação de profissionais capacitados para atuar na área, dificultando ainda mais o acesso de outros alunos na instituição.
Palavras-chave: Inclusão, Educação básica, UFRRJ.