64ª Reunião Anual da SBPC |
E. Ciências Agrárias - 6. Zootecnia - 5. Zootecnia |
AVALIAÇÃO DE GANHO DE PESO DE FRANGOS DE CORTE SUBMETIDOS A DIFERENTES DENSIDADES DE CRIAÇÃO |
Joelma de Carvalho Fernandes 1 Celso Yoji Kawabata 2 Thiago Vinicius Ramos de Sousa 3 Ana Paula Viana da Silva 4 Lindalva de Abreu de Jesus 5 |
1. Graduada em zootecnia - UFMA 2. Prof.Dr. Orientador/ Zootecnia- UFMA 3. Graduando em Zootecnia - UFMA 4. Graduanda em Zootecnia - UFMA 5. Graduada em Zootecnia - UFMA |
INTRODUÇÃO: |
A avicultura é considerada a forma mais intensiva de produção zootécnica. O tamanho das aves permite que grandes quantidades acomodem-se em espaços pequenos. Assim a natureza da exploração, quando não atende aos padrões de bem estar , pode trazer vários prejuízos como aparecimento de doenças ou morte dos animais. O bem-estar é um dos assuntos mais discutidos atualmente na produção animal e refere-se ao estado que o individuo assume diante do ambiente (KRAUZ, 2010). Na região de Chapadinha as atividades pecuárias concentram-se basicamente no setor de caprinocultura, a avicultura na região é praticamente inexistente embora haja um potencial indiscutível para esse ramo, não se tem pesquisas nem projetos que contribuam para o desenvolvimento do setor. Dessa forma o Centro de Ciências Agrárias e Ambientais do Campus IV de Chapadinha vem contribuir com o desenvolvimento de projetos que contemplem o setor de avicultura e dessa forma possibilitar o desenvolvimento e conseqüente fortalecimento da pecuária em geral dessa região. |
METODOLOGIA: |
O presente estudo foi desenvolvido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), e em caso de diferença, este foi submetido ao teste de Tukey (5%) com dois tratamentos (nas densidades de oito e doze aves/m²) e cinco repetições resultando em dez unidades experimentais. Os parâmetros térmicos avaliados a partir do monitoramento das variáveis foram: índice de temperatura de globo negro e umidade (ITGU), índice de temperatura e umidade (ITU), e da Carga Térmica Radiante (CTR) Foram utilizados 200 (duzentos) pintinhos com idade inicial de um dia, da linhagem Cobb®. Os animais foram submetidos à criação em duas diferentes densidades, sendo 8 e 12 aves m2, onde foi avaliado o ganho de peso das aves no período de 42 dias. A avaliação do ganho de peso foi avaliada com pesagens semanais, sempre no inicio da manhã. |
RESULTADOS: |
Analisando as médias de desempenho evidenciou diferença estatística (P < 0,05) entre os tratamentos. Quando comparado o ganho de peso nas diferentes fases observa-se que, não há diferença no ganho de pesos destas até os 28 dias de vida das aves, e que a partir daí observa-se um aumento de ganho de peso na densidade de 8 aves/m2, os maiores ganhos foram obtidos na fase de 21 a 28 dias e na fase final dos 35 até os 42 dias, para ambas as densidades. Na comparação do ganho de peso entre os dois tratamentos, notou-se que as aves alojadas em densidades de 8 aves/m2 conseguiram obter um peso maior ao final dos 42 dias, sendo de aproximadamente 2,3 kg de peso vivo cada frango em relação as aves criadas em densidade de 12 aves/m2, que obtiveram cerca de 2,1 kg de peso vivo cada uma das aves. A taxa de lotação de 8 aves/m2 respondeu melhor no quesito ganho de peso em relação a taxa de 12 aves/m2, resultados que diferiram dos obtidos por Oliveira et al. (2000), em que os animais obtiveram melhor conversão alimentar à medida que aumentou a taxa de lotação de 10 para 16 e 22 aves/m2, sem que essas duas últimas taxas de lotação diferissem entre si. |
CONCLUSÃO: |
A densidade de criação com 8 aves/m² apresentou melhor resultado em relação ao ganho de peso dos animais. |
Palavras-chave: ambiência, bem-estar, desempenho. |