65ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 4. Fitotecnia
DIFERENTES SUBSTRATOS E AMBIENTES NA FORMAÇÃO DE MUDAS DA HORTALIÇA NÃO CONVENCIONAL URTIGA
Francisco de Matos Dantas - Discente de Agroecologia – IFAM
Luzia Corrêa Dunnemann - Profa. MSc./ Coorientadora – IFAM
Mariane Souza Chaves - Discente de Agroecologia – IFAM
Valdely Ferreira Kinupp - Prof. Dr./ Orientador - IFAM
INTRODUÇÃO:
Introdução:
A família Urticaceae é de grande interesse em virtude de ser constituída por plantas com potencial de exploração econômica. Dentro desta família está a Urera caracasana (Jacq.) Griseb. que possui distribuição tropical no Brasil na região norte, nordeste e centro-oeste. O avanço da agricultura e a falta de interesse pelas hortaliças não convencionais foram os principais motivos da diminuição do número de plantas de urtiga em seu hábitat. O estímulo para o uso de espécies nativas como alimento e fonte de fibras é uma alternativa viável para reduzir o processo de diminuição, promovendo a manutenção e o replantio de espécies, como no caso da urtiga. Na região norte, o interesse de estudar a cultura em questão ganhou ainda maior destaque pela possibilidade de associá-la com outra cultura em áreas de sistema agroflorestal (SAF). No entanto, o uso dessa cultura em SAF exige uma maior difusão de técnicas: quanto à produção de mudas, substrato e ambiente adequado para o seu desenvolvimento.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Objetivo do trabalho: Avaliar os substratos terriço, terriço + composto à base de esterco bovino, ambiente com sombra bilateral e com sombra parcial o desenvolvimento da hortaliça não convencional urtiga em estádio inicial.
MÉTODOS:
Métodos:
Foi conduzido um experimento no Instituto Federal do Amazonas em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições. Cada repetição foi constituída por uma planta de urtiga Urera caracasana propagada por estaquia (20 cm) cultivada em sacos de polietileno. Os tratamentos consistiram em Terriço + Composto na proporção 3:1 (v/v), respectivamente em ambiente de SAF com sombra bilateral (T1); apenas Terriço em ambiente de SAF com sombra bilateral (T2); Terriço + Composto em ambiente com sombra parcial (T3) e Terriço em ambiente com sombra parcial (T4). Aos 45 dias do início do experimento foram coletados os dados de número de folhas (NF), média dos diâmetros dos ramos (MDR) em mm, e altura da planta (H) cm.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Resultados e Discussão:
Houve diferença significativa para o tratamento terriço mais composto cultivado em área de SAF com sombreamento parcial em relação à variável NF, contudo, esta não diferiu do tratamento apenas terriço com sombreamento parcial. As variáveis MDR e H não apresentaram diferença significativa em relação aos tratamentos testados.
CONCLUSÕES:
Conclusões:
A combinação terriço mais composto orgânico em área de SAF com sombra parcial mostrou-se favorável ao desenvolvimento de urtiga em estádio inicial.
Palavras-chave: Urticaceae, Sombra, Agroecologia.