65ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 5. Agronomia
Cultura da Alface Crespa Lactuca sativa var.crispa com substrato Casca de castanha do brasil em diferentes proporções.
Karlla Zilda Vieira Tavares - Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
Tahnity Haarad Moura Chaves - Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
Patrick Diniz Alves Quintela - Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
Jessivaldo Galvão - Depto.de Ciências do Solo, UFRA
INTRODUÇÃO:
Originária da Europa e da Ásia, a Alface Crespa Lactuca sativa var. Crispa, é pertencente a família Asteraceae, sendo uma das hortaliças folhosaS mais produzidas na agricultura brasileira, liderando com 70% do mercado. As variedades mais comuns são classificadas em lisa, crespa, roxa e americana. É uma hortaliça que merece total interesse, não só pela sua importância alimentar como também pelo seu valor nutracêutico, apresentando elevados teores de vitaminas e sais minerais, e com baixo teor calórico. Esta cultivar é tipicamente de climas temperados, apresenta ciclo curto e uma produção durante o ano todo e baixo custo quando implantados no solo. Esta cultivar tem sido muito utilizada em sistema hidropônicos do tipo NFT e DFT.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Avaliar o desenvolvimento da cultivar crespa em detrimento as diferentes proporções de substratos Casca de castanha do brasil não curtida, para finalidades de crescimento apical, foliar e quantidade de folhosas.
MÉTODOS:
A analise foi realizada em sítio experimental situada na região metropolitana de Belém-PA, em período de quarenta e sete dias, dividido em quinze dias na sementeira e trinta e dois dias em sacos de polietileno para mudas, a fim de realizar uma avaliação semanal, totalizando quatro análises. Após o período determinado anteriormente foi feito transplantio da sementeira para os sacos de polietileno, sendo utilizado a mistura do substrato com solos de classficação terra preta, nas proporções um para um, dois para um, três para um, com cinco repetições cada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Na análise experimental, foram avaliados as variáveis crescimento apical, crescimento foliar e quantidade de folhosas em diferentes proporções de substrato casca de castanha do brasil e solo. A proporção um para um obteve destaque em todas as variáveis com a média de crescimento apical de dez vírgula três centímetros;crescimento foliar com média de cinco vírgula sete centímetros; e quantidade de folhososas com média de sete vírgula oito folhas por planta. Na comparação da relação dois para um, com a relação três para um, notou-se um melhor desenvolvimento do crescimento apical com média de seis vírgula dois centímetros; crescimemto foliar com três vírgula oito centímetros e quantidade de folhosa seis vírgula oito por planta. A relação três para um foi a que obteve o menos desenvolvimento entre as três variáveis, com crescimento apical de cinco vírgula sete centímetros; crescimento foliar de três centímetros e quantidade de folhosas de cinco vírgula nove folhas por planta.
CONCLUSÕES:
Observou-se, que em todas as variáveis avaliadas, a proporção um para um foi a que melhor se destacou no experimento. O fator que explica este melhor desenvolvimento é relacionado as propriedades físicas do solo, pois na relação um para um o solo apresentava proporções iguais de Casca de castanha do brasil, conferindo, assim, uma maior porosidade e por conseguinte um melhor enraizamento, retenção de água no solo e absorção de nutrientes, quando comparadas as outras proporções.
Palavras-chave: Cultivares olerícolas, Crescimento foliar, Hortaliças.