65ª Reunião Anual da SBPC
D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 2. Enfermagem de Saúde Pública
CRIANÇA E ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RUA
Rafael Silva dos Santos - UFMA- Departamento de Enfermagem
INTRODUÇÃO:
O processo de abandono de crianças no mundo não se trata de um fenômeno observado neste século, mas sim um acontecimento que ocorre há milênios de anos. (MARCILIO, 2011).
A exclusão social, como tem sido também denominada esta realidade no debate entre especialistas no fim do último século, não é senão a renovação de formas antigas de preservação da assepsia do social, de varrer e expulsar para as margens da sociedade, grupos considerados ameaçadores ou socialmente desacreditados (NÓBREGA; LUCENA, 2004).
Medeiros (2002) diz ainda que:
“A pobreza extrema de segmentos da sociedade brasileira tem contribuído para a situação de abandono da infância e da juventude que permanece nas ruas das grandes cidades do país, pedindo esmolas, comida, vigiando carros em troca de algum dinheiro, vendendo balas e doces nos semáforos, roubando, envolvendo-se com drogas e sendo explorada por adultos sem escrúpulos.”

Diante do que foi exposto, questiona-se se “há medidas por meio de políticas públicas que poderiam vir a acabar com a marginalidade e fornecer a esse grupo social proteção da legislação brasileira”.
Este estudo tem como objetivo analisar a possibilidade de uma intervenção mais prática em torno dessa questão problemática que é a situação de crianças e adolescentes de rua, na perspectiva de rever parcerias com os órgãos legais ações preventivas.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Avaliar crianças e adolescentes em situação de rua,a possibilidade da intervenção de forma prática sobre essa questão problemática que é a situação de crianças e adolescentes de rua, revendo assim, parcerias com os órgãos legais sobre as ações preventivas que poderiam ser aplicadas
MÉTODOS:
Elaborou-se um estudo exploratório descritivo, do tipo revisão de literatura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
As estatísticas apontam que ainda há um grande contingente de crianças e adolescentes nas ruas, envolvidos em algum tipo de trabalho durante o período diurno. Porém, o número daqueles que permanecem nas ruas durante a noite perambulando e dormindo é mais significativo do que aqueles que estão trabalhando (MEDEIROS, 1999).
Desde 1990, as instituições estão sendo adequadas às configurações organizativas propostas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990).
Há 21 anos, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho, trabalhavam no Brasil entre 5,8 e 6 milhões de crianças. Hoje, são menos de 3 milhões: uma redução de quase 50%.
CONCLUSÕES:
Este estudo possibilitou avaliar crianças e adolescentes em situação de rua, onde se observou a possibilidade da intervenção de forma prática sobre essa questão problemática que é a situação de crianças e adolescentes de rua, revendo assim, parcerias com os órgãos legais sobre as ações preventivas que poderiam ser aplicadas.
Palavras-chave: Criança, adolescentes, Rua.