65ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 5. Agronomia
Relação Biométrica de Pau-Preto no Município de Capitão Poço – PA.
Diego Costa Pinheiro - Estudante da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Francisca Antonia Xavier Bezerra - Estudante da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Pablo Wenderson Ribeiro Coutinho - Estudante da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Josué Valente Lima - Estudante da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Maria Geisiane Ávila Bezerra - Estudante da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
Lucilene Rodrigues dos Santos - Estudante da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
INTRODUÇÃO:
A espécie (Cenostigma tocantinum Ducke), pertencente à família Caesalpiniaceae, sendo encontrada no Estado do Pará, na região do Rio Tocantins, com a denominação de Pau-preto. É também chamado de pau-pretinho (PA, MA e AM), inharé (BA) e cássia-rodoviária ou mangiribá (GO). É uma espécie florestal ocorre no norte do Brasil, cuja madeira é utilizada na construção civil e a árvore para ornamentação, arborização e pode ser usada para reflorestamento devido ao seu rápido crescimento, tronco reto e copa frondosa e baixa suscetibilidade ao ataque de pragas e doenças. Sua propagação é feita usualmente por semente, a qual apresenta alta capacidade germinativa mesmo quando submetida à dessecação. A germinação das sementes de Pau preto tem sido objeto de estudos visando atender a grande demanda de mudas para diversos tipos de projetos.
OBJETIVO DO TRABALHO:
O objetivo do presente estudo foi determinar as características biométricas de vagens e sementes de pau-preto.
MÉTODOS:
As vagens foram coletadas de diversas árvores diferentes, da Universidade Federal Rural da Amazônia – campus Capitão Poço, sendo coletadas 400 vagens da espécie de pau-preto (Cenostigma tocantinum Ducke), em fevereiro de 2012, onde foi colocado em sacos plásticos, e levado diretamente ao laboratório de Fisiologia Vegetal do campus. No laboratório foram feita a seleção de 200 vagens dos quais, foram coletados, separados as visualmente sadias para a análise biométrica. Onde utilizou se um paquímetro analógico para medir o comprimento, largura e espessura da vagem, e com auxilio da balança analítica de semi-precisão definimos o peso de cada vagem, logo após foi retirado as sementes das vagens para determinarmos a quantidade de sementes de todas as vagem, e com auxilio da balança analítica de semi-precisão definimos o peso do conjunto de sementes que tinha em cada vagem.
Para análise biométrica das sementes, foi feito uma correlação simples entre variáveis e o respectivo nível de significância (p) entre as variáveis pelo teste unilateral da distribuição de Student a 1% de probabilidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Os resultados mostraram uma variação na MMF da vagem para o peso, em que o valor mínimo foi de 2,49g e o maior 12,5g. O comprimento das vagens apresentou dimensões entre 6,4mm e 10,4 mm. A espessura apresentou valor mínimo de 0,24mm e máximo de 0,89mm. Já a largura apresentou valores entre 1,5mm e 2,6mm. Os testes de correlações foram positivos a 1% de probabilidade para o comprimento e a largura da vagem (r=0, 593; p=0,01), o comprimento e MMF (r=0, 516; p=0,01), MMF e largura (r=0, 365; p=0,01) e MMF e espessura (r=0, 546; p=0,01). Quando se correlacionou o comprimento com a espessura (r=-0,006; p=0,01) e a largura com a espessura (r=0,002; p=0,01) não foi significativo nem a 5 e 1% de probabilidade. Já quando se correlacionou as sementes, os resultados mostraram uma variação na MMF da vagem, em que o valor mínimo foi de 2,49g e o maior 12,5g. O numero de sementes por vagem apresentou quantidades entre 1 e 5 sementes. Já MMF das sementes por vagem, apresentou valores entre 0,01g e 4,5g. Os testes de correlações foram positivos a 1% de probabilidade para a MMF da vagem e o numero de sementes (r=0,405; p=0,01), a MMF da vagem e o MMF das sementes por vagem (r=0,897; p=0,01), e o numero de sementes e a MMF das sementes por vagem (r=0,570; p=0,01).
CONCLUSÕES:
Os resultados obtidos revelam que os testes de correlações foram positivos a 1% de probabilidade para o comprimento e a largura da vagem. As vagens apresentaram valores diferentes em relação ao comprimento, espessura, largura e peso. Houve também correlação de 1% de probabilidade também para MMF da vagem e o número de semente. O número de semente por vagem e a MMF são diretamente proporcionais.
Palavras-chave: Vagem, sementes, correlação.