65ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 5. Agronomia
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE JAMBU EM RESPOSTAS À ADUBAÇÃO
Clivia da Conceição Mar - Universidade Federal Rural da Amazônia
Fernanda ludmyla Barbosa de Souza - Universidade Federal Rural da Amazônia
Leane Castro de Souza - Universidade Federal Rural da Amazônia
Francisco Sergio Neres da Silva - Universidade Federal Rural da Amazônia
Josué Valente Lima - Universidade Federal Rural da Amazônia
Heraclito Eugenio Oliveira da Conceição - Universidade Federal Rural da Amazônia
INTRODUÇÃO:
O jambú (Spilanthes oleracea L.) é uma hortaliça de largo consumo no estado do Pará. É conhecido, no Pará, por vários nomes populares como: agrião do Pará, agrião do Brasil, agrião do Norte, jabuaçu, erva maluca, jaburama, botão de ouro, etc. Além de fazer parte de comidas típicas regionais, como pato no tucupi e tacacá, vêm sendo utilizadas de forma mais geral, seja em saladas e também compondo alguns outros pratos. O rendimento varia de seis a dez maços por m² de canteiro. A colheita ocorre quando inicia a floração, podendo ser retardada ou antecipada em função do mercado.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Assim, este trabalho teve como objetivo testar cinco doses de composto orgânico e uma de NPK, sobre o crescimento e o desenvolvimento de plantas de jambú, em condições semi controladas.
MÉTODOS:
O trabalho foi conduzido na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) / Campus Capitão Poço (CCP), sob condições de cultivo protegido, durante os meses de agosto a outubro de 2012, utilizando-se mudas da cultivar Nazaré, com pelo menos quatro folhas completamente expandidas oriundas de uma propriedade olerícola localizada no município de Americano, Pará. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, cada constituída por duas plantas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Todas as variáveis de respostas utilizadas para avaliar o crescimento e o desenvolvimento das plantas de jambú cultivar Nazaré submetidas as diferentes dosagens de composto orgânico (esterco de curral curtido – EC) e de NPK, foram alteradas significativamente (p<0,01), com exceções da massa seca da inflorescência. As produções de MSPA e MST seguiram as mesmas tendências de MSF, MSR e MST, ou seja, aumentaram as suas produções nas dosagens de 10 a 30 t há-1. Esses resultados são contrários aos obtidos por Borges et al. (2013), os quais obtiveram maiores rendimentos de massa de matéria seca da parte aérea do jambú para os tratamentos com adubação mineral em relação aos tratamentos com adubação orgânica.
CONCLUSÕES:
Adubação orgânica proporcionou maior produção de biomassa seca dos diferentes órgãos da planta do jambú, cultivar Nazaré, com exceção da massa de matéria seca de infrutescências, nas dosagens de 10 a 30 t há-1 de esterco de curral curtido.
Palavras-chave: orgânica, mineral