65ª Reunião Anual da SBPC
A. Ciências Exatas e da Terra - 4. Química - 8. Química
A IMPLANTAÇÃO DO PIBID QUÍMICA NO COLÉGIO ESTADUAL MARIA ISABEL DE MELO GÓES NO MUNICÍPIO DE CATU-BA: CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA PARA A FORMAÇÃO DOCENTE DOS LICENCIANDOS EM QUÍMICA.
Anderson Jose da Silva Brito - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Patricia Couto Ventura - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Henrique Cardoso Silva - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Maria José Dias Sales - Profª MSc. - Colégio Isabel de Melo Goes
Joari Santos da Cruz - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Marla Carine Bittencour​t Souza - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano
INTRODUÇÃO:
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) consiste numa iniciativa para o aperfeiçoamento e valorização da formação de professores para a educação básica, proporcionando a inserção de graduandos em sala nas escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para desenvolverem atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente do curso em Licenciatura e de um professor da escola (Capes 2007). O programa foi institucionalizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, campus Catu, há dois anos, e está implantado em 4 escolas da rede estadual, dentre estas, o Colégio Estadual Maria Isabel de Melo Góes. Os estudantes de Licenciatura em Química acompanham aulas do ensino fundamental e médio, planejam e colaboram na realização de experimentos e atividades lúdicas. Segundo Silva e Nuñez (2007), “o PIBID tem como principal função a proporção de uma maior superação da fragmentação dos conteúdos de modo que estes sejam contextualizados e integrados promovendo a interdisciplinaridade entre algumas disciplinas”. Sendo assim, o PIBID consolida uma metodologia de ensino diferenciada, sendo mais uma ferramenta para o ensino, e através da contextualização e experimentação, promove o aprendizado significativo para formação docente.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Relato de experiência, dos novos pibidianos, ao qual foram inseridos ao colégio Maria Isabel de Melo Góes, para que se possa de forma lúdica e experimental, contribuir para uma melhor ensino-aprendizagem. Realizando a capacitação dos bolsistas, com atividades didático-pedagógico, ao quais os mesmo no futuro, serão incumbidos de realizar está mesma atividade.
MÉTODOS:
A primeira etapa do programa consistiu na seleção de dez bolsistas para atuar no Colégio Maria Isabel de Melo Góes. Os estudantes foram organizados em duplas para desenvolverem as ações propostas pelos coordenadores, dentre elas: elaborar listas de revisão, jogos relacionados aos assuntos, experimentação, aula de reforço para avaliação, além da realização de uma feira de ciências no CEMIMG, na qual os bolsistas juntamente com a comunidade escolar, incentivaram a participação de todos. Estas atividades serviram de contribuição para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem nas aulas de química, colaborando desta forma para o aumento do rendimento escolar dos alunos, além de incentivá-los a ter mais interesse pela disciplina.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
O programa foi implantado no CEMIMG em setembro de 2012, de forma complicada, devido ao período pós-greve dos docentes da rede estadual, havendo ainda certa resistência por parte colegiada e estudantes, por desconhecerem o programa e seus objetivos, sendo este problema sanado após reunião com a Coordenação Institucional do programa, professores orientadores, bolsistas e os professores da unidade. Os bolsistas realizaram observações nas turmas do 9° ano e do ensino médio e constataram as dificuldades de aprendizagem das disciplinas, o que pode ser explicado devido ao preconceito que esses alunos carregam com relação à disciplina, seguido pela dificuldade de não haver um profissional licenciado na área. Buscando quebrar esses paradigmas, foram desenvolvidas atividades lúdicas e de experimentação para estimular o envolvimento e assimilação dos conteúdos de Ciências e Química, e apesar da instituição não possuir um laboratório, a experimentação não deixou de acontecer, sendo realizada em sala de aula como parte complementar. Após esta etapa, cada estudante juntamente com o professor supervisor escolheu uma metodologia adequada para contribuir com a melhoria do processo de ensino-aprendizagem nas aulas e incentivá-los na descoberta da Química sob outra ótica.
CONCLUSÕES:
O PIBID proporciona a aprendizagem e conhecimento das dificuldades que ocorrem dentro da instituição da rede pública e pela iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores da educação básica. Logo, diante desse contexto, pode-se concluir que o PIBID, traz diversos benefícios ao estudante, além de criar um diferencial dentro da unidade escolar, uma vez que são desenvolvidas metodologias que tendem a ser vistas como ferramentas fundamentais aos estudantes. Dessa forma, a comunidade é envolvida e estimulada a participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem, interagindo com as Ciências por meio da experimentação e ludicidade. Por fim, o PIBID busca obter um melhor rendimento dos alunos em sala de aula de forma qualitativa e não apenas quantitativa.
Palavras-chave: Ensino-aprendizagem, Formação docente, Química.