65ª Reunião Anual da SBPC
A. Ciências Exatas e da Terra - 4. Química - 2. Química Ambiental
ÁGUA PARA CONSUMO: AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA CONSUMIDA PALA POPULAÇÃO DE SANTANA E SANTA ROSA DISTRITOS DA CIDADE DE PARAÍSO DO TOCANTINS/TO BRASIL.
Geovany Braga Soares - Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia do Tocantins – IFTO
Gionanna Santos Vieira - Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia do Tocantins – IFTO
Joyce Thalita Francelino Vieira - Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia do Tocantins
Lucas Sousa Nogueira - Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia do Tocantins – IFTO
Michele Fernandes Alves - Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia do Tocantins – IFTO
Sérgio Luis Melo Viroli - Profº. MSc/ Orientador Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do To
INTRODUÇÃO:
A água é essencial á vida e deve atender a todas as necessidades fisiológicas, da população com um mínimo de qualidade (MATTOS e SILVA, 2002). A qualidade microbiológica da água para o consumo humano é de suma importância, seja ela de abastecimento, de poço, de mina ou comercializada como água mineral, pois a água pode ser um veículo causador de infecções ao homem (KOTTWITZ e GUIMARÃES, 2001). O uso de água subterrânea contaminada, não tratada ou inadequadamente desinfetada foi responsável por 44% dos surtos de doenças de veiculação hídrica entre 1981 e 1988 (AMARAL et al., 2003). O Ministério da Saúde do Brasil, através da Agência Nacional de Vigilância Sanitária estabelece a Portaria nº 518 de 25 de março de 2004 define água potável como sendo água para o consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos atendem ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos á saúde (BRASIL, 2006). O consumidor terá que receber um relatório anual sobre a qualidade da água, com a identificação dos mananciais de abastecimento, a descrição simplificada dos processos de tratamento e resumo dos resultados das análises laboratoriais. Esta iniciativa tem por objetivo assegurar uma melhor qualidade de vida á população (BRASIL, 2005).
OBJETIVO DO TRABALHO:
Monitorar a qualidade da água tratada oferecida a população, através dos padrões físico químico e microbiológico, determinado pela portaria 518 de 25 de março de 2004, e se o consumo de água sem tratamento é isento de contaminação.
MÉTODOS:
O Programa de Vigilância e Controle da Qualidade da Água para Consumo Humano desenvolvido no município de Paraíso do Tocantins, é realizado pela Coordenadoria de Vigilância, que coleta de amostras de água para análises físico-químicas e microbiológicas, onde são verificados coliformes totais, coliformes termotolerantes, turbidez, cloro residual. As análises são realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN. Os instrumentos de coleta incluíram formulários de cadastro, frascos estilizados para coletas microbiológica e físico química. Os pontos de coleta estão distribuídos na rede de distribuição e são coletados nos mesmos pontos em que a prestadora coleta. São realizadas 17 coletas em sistema de abastecimento de água – SAA, 05 em sistemas de abastecimentos coletivos – SAC, e 03 em sistemas de abastecimentos individuais – SAI, totalizando 25 amostras mensais. Os resultados das análises são encaminhados à Vigilância Sanitária Municipal, em média, após vinte a trinta dias da data da entrega das amostras. Estes laudos são analisados e quando os mesmos se se encontram fora dos padrões exigidos pela legislação em vigor, é realizada a recoleta. Persistindo análises fora dos padrões, é encaminhada ao responsável pela prestadora uma solicitação para adequações que se fizerem necessária.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
O período correspondente ao estudo foi compreendido entre os meses de janeiro a dezembro de 2012. Observou-se que a turbidez média de 1,60, sendo a mínima de 0,4 e máxima de 10,9 para o cloro residual a média foi de 0,81, sendo o mínimo de 0,3 e o máximo de 1, 12. Ausência de coliformes totais e termotolerantes para o sistema de abastecimento de água - SAA, presença de 60% de coliformes totais e 33% de coliforme termotolerantes para o sistema alternativo coletivo – SAC e 69% para coliformes totais e 39% para coliformes termotolerantes
CONCLUSÕES:
Os resultados físico-químicos e microbiológicos do sistema de abastecimento de água - SAA demonstram concordância com os parâmetros estabelecidos pela portaria 518. Água sem tratamento consumida pela população apresentou contaminação microbiológica. Sendo assim, observa-se a necessidade de implementação do programa educativo, para alertar e conscientizar a população que consome água sem tratamento sobre os riscos e perigos para a saúde humana.
Palavras-chave: Água, analise físico química e microbiologica, saneamento.