65ª Reunião Anual da SBPC
C. Ciências Biológicas - 11. Morfologia - 3. Citologia e Biologia Celular
O PAPEL DO ESTRESSE NO COTIDIANO DAS UNIVERSITÁRIAS DA ÁREA DE SAÚDE
Dávilla Camila da Silva Correia - Depto de Ciências Biológicas – CESMAC
Welyda Freire Miranda - Depto de Ciências Biológicas – CESMAC
Rita de Cássia Batista de Oliveira Peixoto - Profª. Mestranda- Depto de Ciências Biológicas - CESMAC
Ana Lydia Vasco de Albuquerque - Profª. Dra. /Orientadora - Depto de Ciências Biológicas – CESMAC
INTRODUÇÃO:
O estresse, seja ele de natureza física, psicológica ou social, é composto de um conjunto de reações fisiológicas que se exageradas em intensidade ou duração podem levar a um desequilíbrio no organismo. Desta forma, a vida pessoal, profissional e acadêmica acaba por somar vários condicionantes que leva as universitárias a eventos estressores e a consequências que podem ser desde reversíveis á irreversíveis e percebe-se, portanto que estes eventos podem refletir na vida acadêmica, possibilitando assim grandes comprometimentos ao decorrer da graduação, principalmente pelo fato de existir uma grande competição na faculdade, ou seja, as acadêmicas possuem uma necessidade de mostrar que são boas no que fazem, gerando assim mesmo que inconscientemente uma competitividade.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Identificar o Papel do Estresse no Cotidianos das Universitárias
MÉTODOS:
O tamanho da amostra não-aleatória foi definida por conveniência, sendo que em cada período do curso, que são nove, a representação de discentes será de 10. As participantes foram alunas (n=82) do curso de Graduação em Enfermagem do CESMAC maiores de 18 anos.
O questionário entregue para as participantes foi composto pela escala de percepção do stress percebida que é composta de perguntas fechadas, a coleta de dados foi realizada através da escala de percepção do stress preconizada por Cohen et al (1983) apud Luft et al (2007).
O total da escala foi a soma das pontuações destas 14 questões e os escores podem variar de zero a 56. As variáveis apontadas na pesquisa foram: saúde, percepção da situação econômica, problemas de memória, entre outras. Os dados foram consolidados, utilizando-se médias e percentuais, em tabelas para melhor visualização do estresse percebido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Observou-se que a escolha do curso de graduação pode representar um fator estressante, visto que a vida acadêmica promover o redimensionamento das atividades cotidianas, o que pode promover o acúmulo de funções. Em se tratando de indivíduos do sexo feminino, esse fator pode ser agravado pelo fato da mulher assumir múltiplas jornadas (mãe, companheira, estudante, dona de casa, profissional etc.). Isto evidencia a presença do estresse em 54% das estudantes entrevistadas, afetando direta ou indiretamente o cotidiano destas.
CONCLUSÕES:
O stress em estudantes universitários tem um impacto que não pode ser ignorado, o que poderá ser minimizado pela implantação de estratégias que permitam efetuar o controle/gestão do stress, que terão como possíveis efeitos, não apenas uma melhoria na saúde mental e níveis de bem-estar dos alunos, mas também no rendimento acadêmico.
Esses fatores podem elencados como fatores estressantes que contribuirão com mudanças fisiológicas que comprometem os hormônios, desencadeando alterações como o transtorno pré-menstrual, a depressão pós-parto, os transtornos do humor relacionados à menopausa e quando mais agravante pode ter como consequência a infertilidade.
Palavras-chave: Estresse, Acadêmicas, Escolha Profissional.