65ª Reunião Anual da SBPC
A. Ciências Exatas e da Terra - 1. Astronomia - 5. Astronomia do Sistema Solar
Estudo e Catalogação das Crateras da Superfície Lunar
Tayla Johana dos Santos Costa - Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia
Edmilson Ferreira Lima Junior - Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia
Marta Maria Chaves Lima - Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia
Savia Pinto de Souza - Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia
Lucas de Sousa Santos - Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia
INTRODUÇÃO:
Foi possível tirar as conclusões sobre a formação das crateras lunares, a partir da observação dos impactos que as bombas causaram no solo durante a segunda guerra, obteve se que uma cratera é feita também devido a ondas de choque, que podem ser provocadas por explosões ou impactos de meteoróides, que mesmo não sendo de forma verticais causam crateras circulares. As possíveis colisões causadas por meteoróides de um km podem produzir crateras de ate cem km de diâmetro, se estiverem a trinta km/s, como Copernicus que esta a oeste do norte lunar. Um dos métodos para calcular as dimensões de uma cratera é pelo pixel da imagem se ele tiver um decido de segundo de arco; conhecemos o valor do raio da lua e o raio em segundos de arco; pegamos a dimensão da cratera em pixels, em seguida multiplicar por um decido e assim teremos o diâmetro de arco e por fim é só fazer uma simples regra de três. Utilizando o DS9 será preciso ter imagens baixadas em fix, com a centralização do frame no panner visualizamos a cratera que será calculada, após a manipulação do contraste da imagem pode-se identificar e marcar o centro da cratera, traçar uma linha sendo o diâmetro da cratera e a partir da repetição desta medição de distância em pixels é possível tirar um valor aproximado.
OBJETIVO DO TRABALHO:
O intuito deste trabalho é mostrar as possibilidades de formação de uma cratera por tamanho de objetos, meteoróides, que atingiram e como atingiram o solo lunar para que ocorresse a formação crateras circulares. Catalogar as visíveis a nós com a utilização de imagens tiradas durante a pesquisa e com a utilização do software DS9; catalogar por nome, tamanho, diâmetro e área; e coordenadas lunares.
MÉTODOS:
A pesquisa foi desenvolvida a partir do interesse em observar e conhecer mais sobre o solo lunar e como se deu a ocorrência das crateras que nós podemos ver. Primeiramente a pesquisa teve início com a leitura de artigos sobre trabalhos publicados e específicos da área, estudos com livros de física que tratam do assunto sobre a possibilidade de ocorrência de crateras circulares, das ondas de choque que as provocaram. A partir da compreensão partimos para a parte observacional o qual o Grupo Observacional de Astronomia desenvolve suas pesquisas com o apoio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí do Campus Parnaíba; com a utilização dos aparelhos e das instalações do instituto, foi possível tirar as fotos e observar como é o solo lunar e de que forma nós conseguimos perceber as precipitações que nele existem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A partir dos resultados obtidos e observações feitas, foi possível ver que não há padrões para a formação das crateras e que de não há possibilidade delas terem tido seu surgimento por atividades vulcânicas. Com o conhecimento prévio das leis físicas podemos perceber que dependendo do tamanho e da velocidade do objeto ele vai atuar de forma crucial para a formação de uma cratera, pois após o choque com o solo ele gera facilmente uma onda de choque mecânica, no qual há propagação, nesse caso da matéria em questão, e permitindo que seja observada essa característica. O tamanho de um objeto que atinge um solo formando um ângulo entre zero e noventa graus não implica em qual formato terá essa cratera; a partir do conhecimento sobre o formato que as bombas causaram durante a segunda guerra mundial pode-se perceber tal fato. As observações permitiram também visualizar como é irregular o solo lunar, com a formação das sombras das crateras que foi inclusive um dos fatores que permitiram o cálculo de diâmetro e área. Utilizando de imagens próprias e o software ds9 tornou mais fácil o cálculo por conta do padrão existente entre o valor dos pixels das imagens e o conhecimento sobre o diâmetro real da lua, foi possível fazer uma proporção entre o tamanho real e o tamanho em pixels.
CONCLUSÕES:
Concluímos que o solo lunar durante todo este tempo esteve muito exposto a colisões de meteoróides, que a inexistência de uma atmosfera que o envolvesse permitiu com que qualquer objeto que viesse no caminho atingisse o solo provocando perturbações e isso ocorreu diversas vezes com o passar dos anos, por toda a superfície. Foi visto que mesmo de forma amadora o observador pode ver a lua e conseguir definir a existência de crateras pequenas e grandes independente da fase da lua que for observada. Que a propagação de uma onda de choque ocorre independente do meio, dependente apenas do tamanho e velocidade do objeto, ou seja, a força no qual este toca o solo e a forma o qual ocorreu o choque, o grau de angulação da propagação do objeto ate a queda não define que a cratera será oval, mas que em todas as observadas, tiveram uma formação circular e que foi possível definir centro, diâmetro e raio isso devido ao reflexo da luz do sol na lua que de acordo com as precipitações define sombras na superfície e nos permite ver.
Palavras-chave: superfície lunar, observação, catalogação.