65ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 11. Ensino-Aprendizagem
AULAS CRIATIVAS NO ESTUDO DE TECIDOS CONJUNTIVOS NO ENSINO MÉDIO
Gabriel Henrique Messias de Araújo - Depto. de Ciências Biológicas - UFRPE
Giselle Woolley Cardoso da Silva - Depto.Ciências Biológicas - UFRPE
Cynthia Waleria de Melo Silva Rodrigues - Prof. /Supervisora PIBID - Escola Estadual Joaquim Xavier de Brito, Recife/PE
Monica Lopes Folena Araujo - Prof. Dra. /Coorientadora – Depto. de Educação- UFRPE
Maria de Mascena Diniz Maia - Prof. Dra./Orientadora – Depto de Biologia - UFRPE
INTRODUÇÃO:
O conteúdo de Histologia no ensino da Biologia tem uma gama de tecidos (Cartilaginoso, ósseo, adiposo...) a serem estudados e isso dificulta um pouco o processo ensino-aprendizagem dos estudantes, pois estes se deparam com várias nomenclaturas e outras minuciosidades para estudar, que podem causar desmotivação. Pereira (2000) relata que a maioria dos alunos vê a Biologia, no contexto da sala de aula, como uma disciplina cheia de nomes, ciclos e tabelas a serem decorados. Então se faz necessária a utilização de aulas criativas diferenciadas, pois, podem colaborar na assimilação dos conteúdos. Por isso, é imprescindível contemplar diferentes ações didático-pedagógicas, culturais e sociais, que incluem desde uma diferente disposição física da sala de aula, até as formas de conduzir uma aula e atividades em classe, os meios e os recursos didáticos (dinâmicas, livros, vídeos, filmes, computadores, jornais, revistas, peças teatrais, etc.).
OBJETIVO DO TRABALHO:
Este resumo tem como objetivo relatar uma aula criativa contextualizada numa escola estadual que é parceira da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).
MÉTODOS:
As atividades foram realizadas com uma turma de 1º ano do Ensino Médio na escola Joaquim Xavier de Brito localizada na cidade do Recife-PE. Foi feito junto com a professora da escola uma breve explanação sobre os tecidos conjuntivos frouxo e denso (modelado e não modelado) com auxílio de uma cartilha autoexplicativa contendo o resumo da aula. Depois a turma se dividiu em três grupos para realização da atividade na qual cada grupo escolheu um tecido e fizeram sua montagem. Os materiais utilizados foram: barbante, para demonstrar a fibras colágenas do tecido; a lã vermelha, para representar as fibras reticulares; ligas de borracha, para as fibras elásticas; gel de cabelo, para simular a substância gelatinosa amorfa onde estão inseridas as fibras; os grãos de milho, feijão e arroz, para representação das células do tecido (Adipócitos, mastócitos, fibroblastos...). Depois da finalização da atividade os alunos se dirigiram ao laboratório de ciências para visualização de tecidos no microscópio.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A realização das atividades teve aceitação significativa por parte dos alunos, pois durante a mesma eles estavam engajados. Construíram ativamente os tecidos e ficaram bastante curiosos na hora de visualizar no microscópio. Tal fato demonstra que as aulas criativas com esse intuito podem ser utilizadas como um auxílio didático reforçando no processo ensino-aprendizagem de Ciências e Biologia, pois as mesmas contribuem para a construção de conhecimentos acerca de conteúdos de maior complexidade. Com isso os estudantes saíram da aula sentindo-se partícipes no processo ensino-aprendizagem e não apenas sujeitos passivos, receptores de informações.
CONCLUSÕES:
Tendo em vista que a utilização de aulas criativas promoveu resultados positivos, destacamos que estas são importantes tanto para os alunos de escola pública como para os licenciandos em biologia que são bolsistas do PIBID. As vantagens são mútuas, pois, os professores em formação aprendem a como exercer a docência de modo diferenciado, valorizando a participação dos estudantes da educação básica através de meios que buscam a emancipação.
Palavras-chave: Ensino-aprendizagem, Tecido Conjuntivo, Aulas Criativas.