65ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 6. Educação Especial
A RELEVÂNCIA DA INSERÇÃO DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) NAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DE UMA ESCOLA PARCEIRA DO PIBID.
Wênia Fernanda Cavalcante Ferreira - Bolsista do PIBID/ Depto. de Educação, Fac. de Educação – UERN
Jéssica Priscilla Barbosa de Medeiros Mendonça - Bolsista do PIBID/ Depto. de Educação, Fac. de Educação – UERN
Wedna Costa de Mendonça Barbosa - Profª/ Supervisora do PIBID/ Escola Estadual Professor José de Freitas Nobre
Jackelinne Nathya de Sousa Nogueira - Bolsista do PIBID/ Depto. de Educação, Fac. de Educação – UERN
Marta Trindade de Oliveira - Bols
Francisca Maria Gomes Cabral Soares - Profª Ms./ Orientadora - Depto. FE/UERN
INTRODUÇÃO:
O presente trabalho surgiu de vivências no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Tais vivências nos possibilitaram o contato com a temática do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Para que a escola se torne inclusiva é necessário que ofereça igualdade nas condições de acesso ao currículo escolar e a estrutura física a todos que nela ingressar, nesse sentido, Ropoli (2010), propõe que a inclusão na escola comum acontece quando suas práticas pedagógicas permitem o reconhecimento das diferenças dos alunos no percurso do processo educativo. Na perspectiva de atender os alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), visando sua integração na escola surge o AEE, esse de acordo com o Decreto Nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, é formado por recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, com o intuito de complementar à formação dos alunos no ensino regular. Com as discussões deste trabalho, pretendemos instigar a discussão para a construção de uma educação comprometida com a inclusão dos alunos que necessitam do AEE, na medida em que esses terão acesso não só ao conhecimento, mas as formas de participação social, cultural e escolar.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Relatar a importância do Atendimento Educacional Especializado (AEE), como forma de inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais do ensino regular. Destacar a relevância da inserção do AEE no Projeto Político Pedagógico (PPP). Descrever a experiência da supervisora do PIBID que atua na escola parceira como docente de uma Sala de Recursos Multifuncionais.
MÉTODOS:
Partindo das experiências vivenciadas na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) da escola participante do PIBID surgiu o interesse pela temática do Atendimento Educacional Especializado (AEE), como forma de Educação Escolar Inclusiva. Para construção deste trabalho realizamos uma análise documental fundamentada no Decreto nº 6.571 de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9.394.1996, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), Ropoli (2010), Mantoan (2010), Pimenta (2008), Veiga (2007), Vasconcellos (2003), o Projeto Político Pedagógico da escola parceira do PIBID, e o Projeto Político do Curso de Pedagogia da UERN. Um outro recurso utilizado foi o relato das vivências de uma professora supervisora do PIBID que atua no AEE. Concluímos com análise e interpretação dos dados coletados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Os procedimentos metodológicos escolhidos para este trabalho permitiram a compreensão de que: o AEE surge como um suporte às instituições escolares da rede pública de ensino para desenvolver um trabalho com os alunos que possuem Necessidades Educacionais Especiais (NEE). Assim, tornando o processo educativo inclusivo mais participativo e democrático. O professor deve conscientizar-se da importância do processo de inclusão e se sua função for atender no AEE precisa buscar uma formação continuada para que esteja mais preparado. É fundamental que as instituições de ensino regular, bem como, as instituições que também ofertam o AEE apresentem uma proposta pedagógica que inclua as condições necessárias para o aluno que necessita desse atendimento, oportunizando acesso ao currículo escolar e as instalações físicas da escola. Essa proposta deve estar presente no PPP, tendo em vista, que este é o documento que identifica a escola demonstrando os princípios norteadores de sua prática pedagógica cotidiana.
CONCLUSÕES:
Este estudo possibilitou a compreensão que o AEE é um auxílio na formação dos alunos com NEE e funciona por meio de atividades e recursos pedagógicos de acessibilidade. Esse atendimento ocorre no turno contrário ao do ensino regular e sua oferta acontece nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). No que diz respeito ao PPP, entendemos que é este o documento que delibera as finalidades educacionais da escola, bem como a caracteriza. Dessa forma, ele deve conter os dados que identificam o AEE ofertado por ela, disponibilizando as formas de integração que dispõe para incluir socialmente os alunos com NEE. Verificamos que a formação continuada do professor que atua no ensino regular ou no AEE, torna-se um elemento fortalecedor da promoção de uma educação voltada para os aspectos inclusivos e emancipatórios. Nesse sentido, a busca pelo rompimento das práticas excludentes no espaço escolar, como nos demais ambientes sociais é um compromisso que necessitamos assumir como educadores e cidadãos que somos.
Palavras-chave: Inclusão, Reflexão, Prática.