65ª Reunião Anual da SBPC
D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 7. Enfermagem
INCIDÊNCIA DE FRATURAS TRANSTROCANTERIANA E DO COLO DO FÊMUR EM PACIENTES ACIMA DE 65 ANOS EM 2011, NO HOSPITAL SÃO PAULO DE MURIAÉ
João Paulo Caldeira Breijão - Curso de Enfermagem – Faminas
Mariana Aparecida Gonçalves Araújo - Curso de Enfermagem – Faminas
Paloma Martins da Silva - Curso de Enfermagem – Faminas
Mônica Félix de Alvarenga - Profa. / Especialista - Curso de Enfermagem – Faminas
INTRODUÇÃO:
Fraturas transtrocanteriana ou do colo do fêmur em pacientes idosos tem se tornado frequente devido aos inúmeros casos de quedas entre os mesmos. Os principais fatores para a incidência de fraturas se devem a traumas, quedas da própria altura e a osteoporose. O diagnóstico é feito por meio de exame físico e radiografia simples do quadril. Para os que derem entrada em um hospital apresentando relatos de queda como histórico, é encaminhado para o setor da Ortopedia para avaliação do médico especialista, e constatada fratura, de imediato é solicitada sua internação com pedidos do pré-operatório para a realização do tratamento cirúrgico. Com isso, foi realizada uma pesquisa no ano de 2011 na Casa de Caridade Muriaé Hospital São Paulo, para avaliar o índice de pessoas acima de 65 anos internados com fraturas do fêmur que foram submetidos à cirurgia, a diferença quantitativa entre homens e mulheres, a relação das divisões dessas internações com as estações do ano, e como ocorre no antes e pós-operatório desses pacientes.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Levantar uma estatística de incidências de fraturas de fêmur entre os idosos no período de um ano definido, mostrando a relação de como acontece com pacientes admitidos em um hospital com o diagnóstico de fratura, até o momento que se inicia sua fase de recuperação.
MÉTODOS:
A pesquisa foi elaborada no setor de Ortopedia da Casa de Caridade Muriaé Hospital São Paulo (através de imagens de radiografia e um programa informatizado de uso padrão da instituição com o nome Sysart), na cidade de Muriaé – MG, abordando somente as internações com idosos acima de 65 anos com fraturas transtrocanteriana e do colo do fêmur que resultaram em tratamento cirúrgico. Para melhores conhecimentos específicos, foram estudados assuntos em relação ao tema principal e obtendo informações sobre o cronograma diário do setor, juntamente com os médicos que fazer parte da instituição. .
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Após a realização dos estudos e coleta de dados, observou-se que do dia 1 de janeiro a 31 de dezembro no ano de 2011, internaram um total de 93 idosos (24 homens e 69 mulheres) para o setor da Ortopedia. Destes, 60 apresentaram fraturas transtrocanteriana e 33 fraturas do colo do fêmur, sendo que 44 foram do lado direito e 49 do lado esquerdo. Em relação às estações do ano, foram 30 no inverno, 27 no outono, 18 na primavera e 18 no verão. Todos indicados a tratamento cirúrgico. A possibilidade de não ser cirúrgico só existe quando for contra indicado nos exames pré-operatório (risco cirúrgico - avaliado pelo cardiologista + exame de sangue, realizado pelo laboratório). A chance de óbito existe se não for realizada a cirurgia ou até mesmo os que forem, pois por ficar muito tempo acamado, o paciente pode desenvolver, por exemplo, quadro clínico de pneumonia e/ou embolia pulmonar. Por isso, para sua reabilitação no pós-operatório é importante o paciente ter um acompanhamento formado por uma equipe multidisciplinar de saúde, diminuindo assim o índice de complicações e aumentando a capacidade de recuperação.
CONCLUSÕES:
Os inúmeros casos de quedas e traumas entre os pacientes com a faixa etária acima de 65 anos apresentando fraturas transtrocanteriana e do colo do fêmur, quase na sua totalidade necessita de tratamento cirúrgico, como foi mostrado na pesquisa. O procedimento é realizado após os exames pré-operatórios estarem corretos e uma vez que operado o paciente inicia sua fase de reabilitação.
Palavras-chave: Pesquisa, Cirúrgico, Incidência.