65ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 3. Educação Ambiental
DIAGNÓSTICO DE ÁREAS VERDES E NECESSIDADE DE ARBORIZAÇÃO EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE JUAZEIRO-BA
Adriana Silva Prado Pimentel - Curso de Ciências Biológicas - Univasf
Gracielle Peixoto de Souza - Curso de Engenharia Agronômica - Univasf
Carlos Roberto Silva de Oliveira - Curso de Engenharia Agronômica - Univasf
Karen Alves de Lima - Curso de Jornalismo - Uneb
Paulo Roberto Ramos - Prof. Dr./Orientador - Curso de Ciências Sociais - Univasf
INTRODUÇÃO:
A Educação Ambiental (EA) representa um elemento de extrema importância para a sociedade, tendo em vista as inúmeras problemáticas socioambientais vivenciadas atualmente. As práticas relacionadas à Educação Ambiental, desenvolvida de maneira contínua, interdisciplinar e contextualizada representam um desafio capaz de gerar mudanças no comportamento da comunidade e desenvolver a responsabilidade socioambiental. Neste sentido, a arborização desempenha importantes funções ligadas aos aspectos econômicos, sociais, culturais e ecológicos, interferindo fortemente nas condições do conforto ambiental. Contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pois possuem grande importância para à infiltração de água no solo, absorção de partículas em suspensão no ar, minimização da poluição sonora, unidade do ar e sombreamento. O contato direto com a vegetação permite também a reflexão dos problemas socioambientais e o despertar para à preservação ambiental.
OBJETIVO DO TRABALHO:
O objetivo do presente trabalho foi analisar a presença de áreas verdes em escolas da cidade de Juazeiro–BA e a necessidade de arborização pelas mesmas. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Projeto Escola Verde (PEV) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), trata-se de uma Pesquisa-Ação realizada em vinte escolas da região do Vale do São Francisco.
MÉTODOS:
As instituições pesquisadas foram as escolas Joca de Souza Oliveira, João XXIII, Maria Franca Pires, Centro Social Urbano, Dinorah Albernaz, Judite Leal Costa, Crenildes Luiz Brandão, Bolivar Sant’anna, Piloto Mandacaru e Manoel Gomes Martins. Em cada escola foi aplicado um Formulário junto ao(à) gestor(a), entre os meses de fevereiro e abril. Foram utilizadas também a observação, anotações em diário de campo e registro fotográfico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A partir dos dados obtidos pudemos observar que apenas 20% das escolas apresentaram espaços verdes, e metade afirmavam apresentar parcialmente área verde. O que se observa na maioria das escolas é a forte presença de árvores exóticas e a grande homogeneidade de espécies, com perda significativa da biodiversidade arbórea, prevalecendo árvores exóticas em relação às nativas da Caatinga e/ou brasileiras. Cerca de 30% das escolas não possuíam qualquer presença de árvores em suas instalações. Das dez escolas pesquisadas 70% foram avaliadas como necessitando de arborização, o que mostra a precariedade de área verde nas mesmas. Vários fatores podem estar resultando nestes dados, tais como a falta de espaço para a implantação de árvores, o fato de muitos prédio serem cedidos ou alugados pelo Município e a carência de ações de EA nas escolas.
CONCLUSÕES:
Com esta pesquisa podemos perceber e demostrar a falta de áreas verdes nas escolas, e quando presentes, a maioria utilizava espécies exóticas. Daí a grande necessidade de se plantar árvores nativas no ambiente escolar.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Espaço Verde, Interdisciplinaridade.