65ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 7. Ciência e Tecnologia de Alimentos - 4. Ciência e Tecnologia de Alimentos
Análise fitoquimica de amortras industrializadas e da folha fresca e secas de boldo do chile (Peumus boldus)
Camila de Almeida Serra - UNISULMA
Elyssa dos Santos de Oliveira - UNISULMA
Thaty Hanny Feuerstein do Nascimento - UNISULMA
Iane Paula Rego Cunha - UNISULMA
Vanderlene Brasil Lucena - UNISULMA
Maukers Alem Lima Dias - UNISULMA
INTRODUÇÃO:
Na medicina popular, o boldo-do-Chile é indicado para inúmeras situações, uma árvore arbustiva, de crescimento lento, nativa da região dos Andes do Chile e Peru, pode atingir mais de 10 metros de altura, possui folhas grossas de sabor amargo que resistem a verões secos e invernos frios e chuvoso. O Boldo age positivamente em problemas na vesícula biliar e fígado, atuando como um desintoxicante auxiliando nos problemas de pedras na vesícula biliar. Outros usos medicinais incluem: antiparasitário, anti-inflamatório, estimula a digestão, para casos de distúrbios do sono, problemas de flatulência, vermífugo, auxilia na diminuição dos níveis de colesterol, entre outros. A reação negativa no teste de investigação fitoquímica para catequinas em três amostras de boldo, sugere ausência ou baixa concentração destas classes de constituintes, possivelmente devido a interferência ambiental como temperatura, umidade, tipo de solo, estágio de desenvolvimento entre outros (PIRES; CHICOUREL, 1997), tendo como possível conseqüência um prejuízo da atividade terapêutica (MOREIRA, 2003). Apesar de ser uma planta medicinal amplamente utilizada, seus efeitos fisiológicos e mecanismos de ação ainda não estão bem conhecidas
OBJETIVO DO TRABALHO:
Verificar a presença dos compostos quimicos citados na literatura e comparar a presença desses compostos em diferentes marcas de chás, com intutito de observar possiveis percas com o processo de industrialização
MÉTODOS:
As analises fitoquimicas foram realizadas de acordo com a metodologia de Ribas et al (2002), com quatro marcas de chás industrializados e extrato de folhas frecas e secas. Foram realizados as analises de polissacarideo, tanino, depsidios e depsidonas, catequinas, saponinas e flavanóides, sendo verificado também o pH de cada extrato.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A marca A- negativo para polissacarideo, catequinas, apresentou traços de tanino, positivo para depesidios e depsidonas, saponinas (0,7 cm) e flavanóides, com pH 5. Marca B- negativo para polissacarideos, traços de tanino, positivo para depsideos e depsidonas, catequeinas, saponinas (0,7 cm), com pH 5. Marca C- negativo para polissacarideos, catequeinas, com traços de tanino, positivo para depsideos e depsidonas, flavanóides, saponinas (0,7 cm), com pH 5. Marca D- traços de tanino, traços de depsideos e depsidonas, negativo para polissacarideos, catequinas e flavanóides, positivo para saponinas, com pH 7. Extrato da folha fresca- positivo para tanino, depsideos e depsidonas, polissacarideos, com traços de flavanóides e negativo para catequinas, saponinas com reação duradoura (1,5 cm) com pH 5. Extrato de folhas fresca secas a estufa (60°) por 24 horas- negativo para tanino, catequinas, polissacarídeo, flavanóides, catequinas, com traços de depsideos e depsidonas, saponinas teve uma reação rápida durando cerca de 10 segundos, com pH 6.
CONCLUSÕES:
Foram pode-se considerar que o boldo apresenta substâncias quimicas que podem ser usadas para cura de patologias, porém algumas marcas industrializadas não apresentam quantidades sufientes para esse fim e, além disso folhas frescas e secas da planta in natura de maneira incorreta podem fazer com que essas substâncias diminuam e desaparençam completamente.
Palavras-chave: Peumus boldus, plantas medicinais, fitoquimica.