65ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 8. Educação Matemática
Dominando as Formas Geométricas: A utilização de Jogos e Oficinas Práticas de Ensino Aprendizagem no Processo de Formação do Aluno
Gabryella dos Santos Ferreira - Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia, UFMA/ Bolsista PIBID
Priscila da Silva Pereira - Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia, UFMA/ Bolsista PROEX
Prof. MSC./ CO-Orientador Nertan Silva Maia - Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia – UFM
Prof. Dr./ Orientador Marcelo Soares dos Santos - Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia – UFMA
INTRODUÇÃO:
Este trabalho traz como idéia central, tornar o ensino da Geometria Plana efetivo, já que a partir de dados preliminares, observou-se que esta se constitui em uma das áreas dentro da Matemática que apresenta maior dificuldade de aprendizado entre os alunos dos 7ºs anos do ensino fundamental, segundo ciclo, do Colégio Militar Tiradentes – CMT, localizado na cidade de Imperatriz no Maranhão. Buscamos então formas extracurriculares, visando associar o tema escolhido com o cotidiano do aluno, fazendo assim com que este possa associar a matemática ao seu dia-a-dia. Buscamos elaborar métodos que facilitassem o entendimento do aluno de acordo com seus perfis pessoais, cada um absorve o conhecimento de uma forma diferenciada, e trabalhar com vários métodos de ensino facilitar a aprendizagem desses estudantes. Na realização desse trabalho, utilizamos jogos manuais e jogos online, oficinas de ensino-aprendizagem, palestras, minigincanas, peças teatrais, pesquisas de campo e seminários envolvendo o tema de Geometria Plana, buscando facilitar o aprendizado e mostrar aos alunos que a Matemática é encontrada na vida de cada um, e que seu aprendizado pode ser prazeroso.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Realizar intervenções nas turmas de 7ºs anos do Colégio Militar Tiradentes – CMT as quais visem melhorar o processo de aprendizagem dos alunos, considerando as individualidades do educando no processo de construção do conhecimento e o investimento inconsciente no planejamento do processo avaliativo do aluno, propiciando o acesso entre ele e a informação.
MÉTODOS:
Para o desenvolvimento das atividades, foram utilizadas metodologias que promovessem não só o conteúdo informativo, mas também a investigação e a experimentação, objetivando a renovação do interesse e uma maior motivação por parte dos alunos, permitindo também uma maior interação entre aluno e professor. Para a realização de qualquer trabalho, é preciso haver uma forma de diagnosticar as principais lacunas a serem preenchidas. Para isso, foi utilizada uma avaliação diagnóstica que consistia um total de dez questões de múltipla escolha envolvendo o tema de Geometria Plana. Estabelecemos como, critério de aprovação notas acima de quatro. Após a análise do desempenho em relação às questões, idealizamos atividades que fossem capazes de transmitir o conhecimento de forma lúdica e efetiva. Traçando o perfil dos alunos, percebemos que oficinas de ensino aprendizagem poderiam auxiliar na efetivação do conhecimento acerca de Geometria Plana desses educandos. As oficinas foram realizadas no próprio Colégio Militar Tiradentes, porém, em horário de contra-turno dos alunos, ou seja, como eles estudam pela manhã, as oficinas ocorreram no período vespertino.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Após a ação e realização do último diagnóstico observamos melhoras nas notas desses alunos, no que se refere a figuras geométricas, cálculos de perímetros e áreas, e a resolução de problemas que simulassem situações do seu próprio cotidiano. A avaliação inicial apresentava notas insatisfatórias entretanto a avaliação posterior mostrou média superior, o que pode estar evidenciando uma melhora em relação à aquisição do conhecimento relacionado à Geometria. Fazendo uma análise sobre os alunos que realizaram as duas avaliações diagnósticas e participaram durante toda a semana das oficinas, notou-se uma diferença significativa em relação às médias gerais. Isso se explica porque a média aritmética dos alunos no primeiro diagnóstico foi de 7.6, já na segunda foi de 9.2, ou seja, houve um crescimento de 16%, o que representa para nós um avanço inicialmente satisfatório.
CONCLUSÕES:
A construção e utilização de jogos didáticos nos deu um respaldo no que diz respeito a trabalhos manuais e em equipe, já que muitos dos alunos não se conheciam, por serem de turmas distintas. A maior parte dos professores com um longo histórico de docência apresenta certa dificuldade de inclusão das novas tecnologias da informação (TIC´s) como aliados no processo de ensino – aprendizagem. No entanto, através da utilização de computadores, internet, celulares e outros aparelhos que fazem parte da vida desses estudantes como apoio no ensino da disciplina, principalmente através da obtenção de imagens, fomos capazes de ver com uma ótica diferenciada a geometria com a qual eles convivem todos os dias. Conclui-se diante disso que buscar formas lúdicas e que possam vir de encontro às necessidades dos alunos, faz com que estes considerem o conhecimento algo ao seu alcance, tornando-o personagem ativo nesse processo, respeitando a indivivualidade e necessidades de cada um, conseguimos bons resultados, e gratidão por ajudá-los com um tema que os remetia a muita dificuldade.
Palavras-chave: Geometria Plana, Oficinas, Ludo-Ciência.