65ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 6. Zootecnia - 2. Nutrição e Alimentação Animal
DESEMPENHO PRODUTIVO DE BORREGAS SANTA INÊS CONFINADAS COM GRÃO DE MILHO INTEIRO E MOÍDO
Emizael Menezes de Almeida - Acadêmico de Zootecnia – IF Goiano Câmpus - Ceres
Marcelo Marcondes de Godoy - Prof. / Orientador – Departamento de Zootecnia do IF Goiano Câmpus - Ceres
Antônio Roberto de Oliveira Júnior - Acadêmico de Zootecnia – IF Goiano Câmpus - Ceres
Reginaldo Martins de Sousa - Acadêmico de Zootecnia – IF Goiano Câmpus - Ceres
INTRODUÇÃO:
O mercado consumidor tem preferência por carcaças com adequada quantidade de gordura e que apresentem bons rendimentos em carne. Para isso é necessário a produção de um animal jovem para abate. A obtenção deste tipo de animal é possível se houver investimentos em tecnologia, como é o caso da terminação de cordeiros em confinamento (PIRES et al., 1999).
O ganho de peso, o desempenho produtivo do animal, associado à faixa etária em que ocorre a maior taxa de crescimento, sendo um indicativo para que o abate ocorra na fase em que inicia o declíneo da eficiência de conversão alimentar. A redução da velocidade de ganho de peso pode ser considerada uma referência para determinar o momento de abate (PILAR et al., 2002).
OBJETIVO DO TRABALHO:
Avaliar o desempenho produtivo de borregas, terminadas em confinamento recebendo duas diferentes dietas concentrada com grão de milho inteiro ou moído.
MÉTODOS:
O experimento foi conduzido no Setor de Ovinocultura do Instituto Federal Goiano - Câmpus Ceres, no município de Ceres. Foram utilizadas 20 borregas da raça Santa Inês com peso médio inicial de 21 kg, confinadas em baias coletivas e divididas em dois lotes de 10 animais cada, distribuídas aleatoriamente. As borregas receberam dietas (12,00 MJ/kg MS e 20 % de PB) com relação volumoso:concentrado de 19:81 sendo um tratamento com grão de milho inteiro e outro com milho moído, balanceadas de acordo com o AFRC (1993). O experimento teve duração de 75 dias, sendo 15 dias destinados à adaptação dos animais. O concentrado foi composto por milho, farelo de soja, suplemento mineral e monensina. O volumoso foi silagem de milho. Os animais foram pesados no início, a cada 15 dias ao final do experimento, quando os animais aproximaram do peso determinado para abate. Os mesmos foram submetidos à jejum de 18 horas antes do abate. Posteriormente, foram novamente pesados para obtenção do peso de abate. No momento do abate, os animais foram insensibilizados com descarga elétrica, seguida por sangria com corte da carótida e jugular. O delineamento foi inteiramente casualizado com a análise de variância determinada pelo software SISVAR e as médias comparadas pelo teste t ao nível de 5%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Os resultados referentes, ganho de peso (Kg) e ganho de peso diário (g/dia) não apresentaram diferença significativa para (P>0,05) entre os tratamentos. A media de peso dos animais inicial, final, ganho de peso e ganho de peso diário para o tratamento com grão de milho inteiro (GMI) foram de 20,66; 35,96; 14,04 Kg e 0,234 g/dia respectivamente. Já para o tratamento com grão de milho moído (GMM) os valores de peso final, ganho de peso e ganho de peso diário foram menores que o tratamento com GMI.
CONCLUSÕES:
No confinamento de borregas Santa Inês não é necessária a moagem dos grãos de milho quando este for incluído na formulação de concentrados a serem fornecidos para os animais.
Palavras-chave: Confinamento, Ganho de Peso, Processamento de Grão.