65ª Reunião Anual da SBPC
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 4. Fitotecnia
INFLUENCIA DE CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS NA MASSA FRESA E SECA DA RAIZ DA BETERRABA (beta vulgaris L)."tags"
Felipe Martinelle - Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA
Alex Darlan Rafael Pereira - Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA
Odyone Nascimento da Silva - Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA
Argemiro Pereira Martins Filho - Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA
Monica Cardoso de Sousa - Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA
Antonia Benedita da Silva Bronze - Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA
INTRODUÇÃO:
A beterraba (Beta vulgaris L) é uma hortaliça anual herbácea, pertencente à família Chenopodiaceae, cuja principal parte comestível é uma raiz tuberosa constituída, internamente, por faixas circulares de tecidos condutores de alimentos alternados com faixas de tecidos contendo alimento armazenado. A produção de hortaliças na Amazônia é considerada a mais baixa do país. As condições edafoclimáticas, associadas à escassez de informações técnicas, podem justificar tal afirmativa.Reafirmam que tanto temperatura quanto precipitação elevadas dificultam a adaptação de diversas variedades olericolas na região, aumentando a quantidade de insumos utilizados e a incidência de pragas e doenças, elevando assim, o custo da produção. No Brasil, o cultivo de beterraba é principalmente feito com cultivares de mesa para fins comerciais. Contudo, a escala comercial é menor se comparada a outras hortaliças mais tradicionais, tais como: batata, tomate, cebola, pimentão, repolho e cenouras. A beterraba contém nas raízes, elementos que lhe proporcionam excelente valor nutritivo, o que revela a importância de seu aproveitamento na alimentação humana. "tags"
OBJETIVO DO TRABALHO:
O objetivo desta pesquisa é avaliar a influencia de condições edafoclimáticas na produção de massa fresca e massa seca na raiz de Beta vulgarisno município de Paragominas-Pa.
MÉTODOS:
O estudo foi realizado em área experimental da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), em Paragominas-Pa, Brasil. Foi analisado três cultivares de beterraba em latossolo amarelo: T1 Maravilha, T2 Chata do Egito, T3 Itapuã 202. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizado com parcelas subdividas no tempo, com 3 tratamentos e 4 repetições e 2 períodos de avaliação , totalizando 24 parcelas. As mudas foram produzidas em bandejas de isopor com 200 células, sendo distribuídas duas sementes por célula após emersão por 12 horas em água em temperatura ambiente para superação de dormência. O transplantio das mudas realizou se aos 23 dias após a emissão das plântulas. A adubação utilizada foi fertilização orgânica e química 8 kg de cama de aviário e 30g de NPK na concentração 18-18-18 por parcela respectivamente.Posteriormente as plantas foram trazidas para o laboratório e as raízes foram primeiramente pesadas para obtenção da massa fresca e depois as raízes foram acondicionadas em sacos de papel, colocadas em estufa de ventilação forçada de ar, a 65ºC por 72 horas, após secagem foram pesadas em balança de precisão para determinação massa seca de raízes (MSR). Os parâmetros foram avaliados aos 60 e 65 foi, massa fresca e massa seca da raiz.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A massa fresca da raiz apresentou diferença estatística entre as cultivares e nos tempos avaliados. Esse parâmetro é o mais importante para a comercialização in natura da beterraba (beta vulgaris.) no Brasil os consumidores preferem raízes que apresentam peso médio de 200 a 330 g. A massa seca da raiz não apresentou diferença estatística entre as cultivares e no tempo analisados, no entanto a cultivar maravilha apresentou melhor resultado com media de 12,91 g/planta, seguida da cultivar Chata do Egito que apresentou media de 11,64g/planta, o pior resultado foi obtido na cultivar Itapuã 202 com 9,90g/planta. "tags"
CONCLUSÕES:
Os parâmetros avaliados nas cultivares apresentaram resultados inferior de outras cultivares avaliadas nas principais regiões produtora. Os resultados diferentes podem ser atribuídos ao tipo de solo, umidade e temperatura local divergirem das regiões produtoras.
Palavras-chave: Peso, cultivares, umidade.