65ª Reunião Anual da SBPC
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 12. Ensino de Ciências
ARTE E CIÊNCIA NA POPULARIZAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA
Alex Laurindo da Silva - Graduando em Medicina Veterinária,bolsista do Grupo PET Biotecnologia, UAG/UFRPE
Everthon Fernandes Figueredo - Graduando em Zootecnia,bolsista do Grupo PET Biotecnologia, UAG/UFRPE
Williane Patrícia da Silva Diniz - Graduando em Zootecnia,bolsista do Grupo PET Biotecnologia, UAG/UFRPE
Bruno Prohman Tschoek - Graduando em Agronomia, bolsista do Grupo PET Biotecnologia, UAG/UFRPE
Alberto Einstein Pereira de Araujo - Prof. Dr. - Tutor do Grupo PET Criativação, UAG/UFRPE
Júlia Kuklinsky-Sobral - Profa. Dra./Orientadora - Tutora do Grupo PET Biotecnologia, UAG/UFRPE
INTRODUÇÃO:
A biotecnologia é um campo de estudos científicos de grande evidência na atualidade. Tal evidência deve-se em grande parte as ferramentas biotecnológicas utilizadas principalmente na produção de alimentos, processos industriais e nas áreas da saúde. No entanto, ainda são poucas as atividades de divulgação que buscam informar a sociedade a respeito do tema. Desta forma, ações que busquem divulgar a biotecnologia nos mais variados segmentos da sociedade, principalmente nas escolas de formação inicial, são de grande importância para formação de cidadãos com conhecimento e censo critico a respeito das questões biotecnológicas. Neste contexto, a construção do conhecimento através do uso de ferramentas de caráter lúdico e artístico apresentam grande contribuição na formação do conhecimento cientifico, principalmente na construção do aprendizado baseado na troca de informações e fixação dos temas abordados através da interação social e da construção simbólica do conhecimento.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Fomentar o conhecimento sobre os princípios básicos da Biotecnologia, o Ácido desoxirribonucleico – DNA, Ácido Ribonucleico – RNA e Organismos Geneticamente Modificados – OGMs , com alunos do ensino fundamental de escolas do município de Garanhuns no agreste Pernambucano.
MÉTODOS:
Foram realizadas atividades práticas e teóricas, que constarão de aulas expositivas, abordando temas sobre biotecnologia, genética e transgênicos, e realização de experiências práticas, como a extração de DNA de vegetais, visualização de células em microscópio e exposição de produtos produzidos a partir de tecnologia de transgênica. As atividades foram desenvolvidas de forma lúdica pela criação de um personagem cientista que conduziu os alunos durante toda a atividade. Para avaliar o entendimento e percepção dos alunos a respeito dos temas abordados foram aplicados dois questionários, o primeiro contendo 5 questões a respeito da biotecnologia e suas aplicações foi aplicado antes do inicio das atividades, enquanto um segundo questionário com uma avaliação a respeito do que haviam aprendido durante a realização da prática didática foi aplicado depois. Buscamos assim, avaliar o interesse e a formação do conhecimento dos alunos através da interação com a personagem e com as atividades realizadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Observamos que de forma geral os estudantes demonstraram pouco conhecimento sobre biotecnologia. Apesar disso, eles se mostraram interessados com o andamento das atividades, que foi bem avaliada. Segundo Vygotsky, o aprendizado é um processo social que ocorre sempre sob o referencial da cultura do aprendiz. Segundo sua teoria sócio interacionista, o educando necessita de um parceiro para que o conhecimento se efetive. Assim, nossa abordagem, onde o monitor apresentou o tema com uma linguagem adequada a cultura dos estudantes, de uma forma lúdica, e interagindo com um grupo de estudantes, tem forte base nessa teoria. A significação dos temas teve correlação com as aproximações culturais que o monitor construiu entre o que entendiam no seu dia a dia e o tema apresentado. Com essa atitude também acreditamos atuar na zona de desenvolvimento proximal, já que quando os estudantes tiverem novo contato com o tema da biotecnologia irão associar com os conhecimentos adquiridos durante essa atividade. Após essa atividade, o conhecimento é formado com maior facilidade e a ideia sobre determinado assunto fica mais fácil de ser exposta, pois houve uma interação e o aluno literalmente vivencia a construção do conhecimento o qual lembrará com maior facilidade.
CONCLUSÕES:
Portanto, ao término das atividades pôde-se concluir que o uso de elemtos lúdicos colabora com o processo de ensino aprendizagem contribuindo para formação de uma imagem do assunto abordado. Além disso, os professores se demonstraram muito interessados com a atividade, colaborando assim com suas atividades em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino e aprendizagem, Elementos lúdicos, Interação.