65ª Reunião Anual da SBPC |
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 2. Currículo |
A DIVERSIDADE CULTURAL EM SALA DE AULA: UMA VISÃO E AÇÃO POSITIVA |
MARIA FABIANA BRITO SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS NANCI HELENA REBOUÇAS FRANCO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS |
INTRODUÇÃO: |
Este trabalho é resultado da coleta de um relato de experiência de uma docente que atua numa turma de 2º ano do Ensino Fundamental de uma Escola de Rio Largo. O objetivo foi colher uma experiência positiva diante da questão da diversidade cultural. E observar qual o desafio que a escola enfrenta em seu cotidiano, para pautarmos um ensino que respeite a diversidade e desenvolva uma aprendizagem significativa. Enfim, para formarmos cidadãos criativos e críticos com uma consciência do real papel do ser humano no ambiente em que vive. |
OBJETIVO DO TRABALHO: |
Buscar uma experiência positiva diante da questão da diversidade cultural; Observar qual o desafio que a escola enfrenta em seu cotidiano, para pautarmos um ensino que respeite a diversidade e desenvolva uma aprendizagem significativa. |
MÉTODOS: |
Pesquisa de campo - Observação e Análise dos dados coleados. Buscamos nos auxiliar na teoria dos Documentos Legais brasileiros. Percebemos que esse assunto ainda é pouco discutido no ambiente escolar e que a história da cultura afro-brasileira e africana é vista de forma estereotipada, mas que práticas significativas estão acontecendo e precisam de visibilidades. |
RESULTADOS E DISCUSSÃO: |
Notamos que o desafio que ainda vivenciamos é o desenvolvimento de um projeto político pedagógico que englobe não só no papel, mas na prática coletiva a diversidade cultural para a promoção da identidade cultural dos alunos. Importante falar que os Documentos Legais que regem o nosso país desde a Constituição citam aspectos fundamentais, porém, as escolas ainda estão distantes de concretizar, pois não há um comprometimento coletivo. Infelizmente a história que é passada na maioria das escolas está arraigada de conceitos equivocados onde trazem o negro escravizado. |
CONCLUSÕES: |
A partir desse relato pudemos pensar na desconstrução desses conceitos e mais, dar visibilidade ao povo negro e encarar a diversidade cultural como um elemento para transformar a escola e a sala de aula num espaço significativo e pertinente ao aprendizado. Sabemos que tudo isso não é um processo fácil, mas através de posturas positivadas e construtivas em relação à verdadeira história dos negros de sua cultura iremos caminhar para as mudanças. Dessa forma, o planejamento curricular deve ter sua construção baseada nos fundamentos que valorizam a cultura e assim propor a execução a partir de novas estratégias e de novos conceitos permitindo um novo conhecimento curricular sobre o Brasil e em especial a população negra favorecendo seus referenciais identitários bem como uma educação menos excludente. |
Palavras-chave: Diversidade Cultural, CURRÍCULO, ESCOLA. |