65ª Reunião Anual da SBPC
H. Artes, Letras e Lingüística - 1. Artes - 4. Educação Artística
PIBID: Ensinar para Aprender
Kellen Karollyne dos Santos - Depto. de Licenciatura em Artes Visuais - UFPE
Maria Vitórias Amaral - Profa. Dra./Orientadora - Depto. de Licenciatura em Artes Visuais - UFPE
Ana Maria Barbosa - Profa./Supervisora - Escola Diário de Pernambuco
INTRODUÇÃO:
O programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) tem a finalidade para especialização e valorização da formação de professores para a educação básica. Promovendo o inicio de uma formação docente com práticas que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de uma docente da licenciatura e de uma professora da escola conveniada. Ao iniciar o projeto PIBID-Artes como bolsista do programa, tendo um grupo formado pela coordenadora do curso Artes Visuais, Licenciatura, Profª Vitória Amaral, a supervisora de artes da Escola Diário de Pernambuco Profª Ana Maria Barbosa e as Pibidianas Ane Beatriz Reis, Juliane Wanderley, Suellen Aquino, Rosali Gouveia e eu, o meu conhecimento sobre a educação era apenas teórico – leituras e estudos. E Essas experiências na sala de aula e nas reuniões em grupo me proporcionaram uma auto avaliação sobre a minha performance de docência no ensino médio e uma reflexão sobre como atuarei no campo da educação. Tendo um estudo teórico com leituras dos textos de Menga LÜDKE - O professor da escola básica e a pesquisa, entre outros autores.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Apresentar por meio de análises das observações, da produção e reflexão sobre minha primeira experiência em sala durante os últimos seis meses de 2012, atuando como bolsista pela CAPES. Observar, as atitudes que o educadora/supervisora pratica em sala. Com a produção artística, tendo à pesquisadora/educadora em formação a frente da classe. E o refletir sobre a experiência obtida com o ensino.
MÉTODOS:
Por meio de reuniões que aconteciam, geralmente na quinta-feira, às quatorze horas, aprendemos a distinguir nossas características, facilidades, dificuldades, atitudes em relação a casos em sala de aula, como o bulling e, principalmente, metodologias que poderíamos usar nas aulas adequando a identidade das turmas trabalhadas. Nas reuniões, a leitura dos diários de classe – anotações durante ou após as aulas sobre a experiência em sala -, feita pelas Pibidianas, eram analisados os dados e refletido sobre eles. Particularmente, para mim, com essas trocas de experiências entre as componentes da equipe, dividindo dúvidas, angústias e levaram às descobertas, fez-me crescer. Com as reflexões das reuniões, também consegui compreender melhor sobre o projeto pedagógico. Aprendi quando observei em prática na sala de aula e a experimentei. Percebi que, com ele em realização do planejamento, ficamos mais seguras. A educadora /pesquisadora em formação aprende a extrair da experiência da aula o conhecimento advindo dos estudantes e envolver a turma de maneira que os conteúdos pensados para as aulas se entrelacem com os dos estudantes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Dentro das reuniões do grupo de pesquisa, analisamos as práticas em sala de aula, trocando experiências, dúvidas, angustias e descobertas, e refletimos os tipos de momentos que aconteciam na classe, tanto na observação do educador-pesquisador, quando na sua prática em meio à aula, através do diário de classe – sendo escritas durante ou depois da aula, tendo o educador-pesquisador como observador da aula ou praticando sua metodologia. O que me fez entender mais sobre a metodologia que deveria ser usada, mas de maneira diferencial a cada turma ensinada, o projeto pedagógico que deve ser sempre avaliado e reavaliado e o diário de classe, que não se pode ser escrito de qualquer maneira, onde o educador-pesquisador aprende a visualizar o que deve ser escrito em cada momento.
CONCLUSÕES:
Com a análise das anotações no diário de classe, observações que a educadora/supervisora apresentava nas reuniões em grupo. Posso compreender que a experiência na sala de aula com observações e práticas, enquanto educadora-pesquisadora em formação, é um exercício a ser apresentado como obrigatório para todos os campos da licenciatura. Sem o desenvolvimento da percepção por ajuda dos professores da graduação para o ensino da arte, o processo de estudo teórico se desqualifica, pois a metodologia utilizada pode muitas vezes não corresponder ao que se pede no momento em classe. Com essa experiência, demonstro a importância do estudo prático e a reunião de dados para a continuação do projeto de ensino.
Palavras-chave: Educação, Projeto Pedagógico, Experiência.