65ª Reunião Anual da SBPC

G. Ciências Humanas - 7. Educação - 15. Formação de Professores (Inicial e Contínua)

DIREITOS HUMANOS E MEIO AMBIENTE: A POLUIÇÃO DO RIO ITAPECURU E DE SEUS AFLUENTES EM CAXIAS

Maria Lindonete dos Santos Silva - Curso de Pedagogia, Centro de Estudos Superiores de Caxias / UEMAMaria Joyce Sousa de Oliveira - Curso de Pedagogia, Centro de Estudos Superiores de Caxias / UEMAMaria Roldão Ribeiro Barbosa - Prof. Me. (orientador). Dep. CSF - Centro de Estudos Superiores de Caxias / UEMA

INTRODUÇÃO:

O sistema de abastecimento de água de Caxias-MA, que tem como fontes o rio Itapecuru, seu afluente Maria do Rosário e águas subterrâneas está secando. Há um descaso da sociedade em relação à poluição dessas águas e ao desmatamento, mas todos querem consumir água bem tratada. Os que lutam pela preservação dos mananciais hídricos são menos que os que os poluem e destroem as florestas, inclusive nas margens dos rios.. E não há fiscalização por parte das autoridades, não há uma consciência e um compromisso socioambiental por parte dos habitantes, Daí surgiu a seguinte questão: Como a falta de fiscalização, de conscientização e de compromisso socioambiental da população contribui para que, apesar da alta escolarização da maioria dos habitantes, o Rio Itapecuru e seus afluentes continuem sendo poluídos e ameaçados de secar? Construiu-se esta hipótese: Se houver fiscalização e educação ambiental permanentes, bem como compromisso por parte da sociedade, então diminuirá a poluição do Rio Itapecuru e de seus afluentes, bem como suas águas não secarão em Caxias. Por isso julgou-se importante realizar o projeto de pesquisa, cujos resultados se poderão mudar o comportamento dessas pessoas, em vista da preservação de um ambiente mais saudável, ajudando a manter as fontes hídricas protegidas.

OBJETIVO DO TRABALHO:

Objetivo geral: Analisar os motivos que levam cada cidadão caxiense a cometer crimes sócio-ambientais. Objetivos específicos: a) fundamentar teoricamente a temática “Direitos humanos e meio ambiente”; b) diagnosticar as condições sócio-ambientais às margens do Rio Itapecurú e dos seus afluentes, bem como a fiscalização, a conscientização e o compromisso da população.

MÉTODOS:

Através de pesquisa bibliográfica fez-se a construção do marco teórico, após delimitação do tema e determinação de plano de trabalho, seguindo os passos: a) identificação, localização-compilação de fontes, b) leitura e fichamento, c) análise e interpretação, d) elaboração textual. Em seguida realizou-se uma pesquisa de campo, do tipo descritivo quanti-qualitativa, utilizando-se como técnicas a observação, a entrevista e o questionário. Todas as informações foram colhidas de pessoas que moram à margem do Rio Itapecuru, dos riachos, bem como de pessoas que têm conhecimento sobre o tema estudado. O questionário foi aplicado a uma amostra de 50 pessoas, com questões abertas e fechadas; as observações foram feitas no período de duas semanas, na primeira foi observado o Rio Itapecuru e na outra os riachos afluentes. Após a coleta de campo, houve um tratamento estatístico dos dados quantitativos e os dados qualitativos foram sistematizados e categorizados, em vista da análise e da interpretação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Aspectos refletidos: 1 O grau de conhecimento sobre o Rio Itapecuru e seus afluentes. Há um pessimismo: “O rio está morrendo” (SANTOS 2012); “ É necessário que haja uma forma rápida e pratica para melhorar tanto o rio Itapecuru quanto de seus afluentes”(SILVA 2012). 2 A importância do rio Itapecuru para a sociedade. Todos têm consciência, mas falta colocar em prática algo que beneficie não só o rio como também seus afluentes. “A sociedade ainda não enxergou qual seu papel na questão ambiental. (SILVA, 2012). 3 O futuro do rio Itapecuru e seus afluentes. Pela previsão não vai ter saída, pois as autoridades não disciplinam a construção de condomínios, fabricas, os quais provocam muita poluição no rio e nos riachos”. (SANTOS, 2012).). 4 Sobre o conhecimento real da situação. Dos pesquisados, 90% não conhecia e apenas 10% conhecia a situação do rio Itapecuru e seus afluentes. 5 O que fazer para que as gerações futuras não sofram com a falta de água? “Precisa investir mais na educação ambiental, porque do jeito que a educação está é difícil haver mudanças”. (MOURA, 2012). 6 Sustentabilidade. “A sociedade precisa colaborar...” (SANTOS, 2012). “Através da educação ambiental na televisão, no radio e nas escolas com as crianças” (SILVA, 2012), é possível conscientizar as pessoas.

CONCLUSÕES:

As questões ambientais vêm provocando mudanças consideráveis no modo como sê o meio ambiente e suas especificidades, assim como na necessidade de se perceber novas formas criativas de preservar o meio ambiente. Baseando-se nessa perspectiva, observou-se que a conscientização das pessoas quanto às ações efetivas a serem tomadas por parte das autoridades, dos órgãos não governamentais e da população em torno das questões ambientais, com todas essas forcas juntas, será possível elaborar projetos e executá-los em vista de mudanças positivas para o meio ambiente. Assim, com a edificação de rumos democráticos e coletivos, desde a relação administrativa dos gestores ao comprometimento das pessoas na resolução dos problemas ambientais, será possível preservar o rio Itapecuru e seus afluentes, bem como os mananciais hídricos subterrâneos.

Palavras-chave: Meio ambiente., Consciência ambiental., Rio Itapecuru..