65ª Reunião Anual da SBPC
A. Ciências Exatas e da Terra - 3. Física - 2. Ensino de Física
O USO DE SIMULAÇÕES EM SALA DE AULA: UM ESTUDO QUE DEU CERTO!
Jadiane Oliveira de Andrade - Depto. de Física Campus de Itabaiana- UFS
Tiago Nery Ribeiro - Prof. MSc./Orientador- Departamento de Física Campus de Itabaiana - UFS
INTRODUÇÃO:
Os alunos de Física, ao chegarem no ensino médio, na maioria das vezes acabam encontrando muitos desafios que levam ao desinteresse pela disciplina. Diante disso, procura-se melhorar a aprendizagem em física, visando despertar o interesse do aluno de uma maneira mais dinâmica. Segundo Schroeder (2007), a possibilidade de participar de atividades nas quais os estudantes manipulem, explorem, interajam com materiais concretos, ao invés de somente se dedicar a aula expositiva e leituras de textos. O método tradicional não mostra a Física como ela realmente é. O aluno é o agente passivo da educação enquanto que o professor é o agente transmissor ativo, o aluno fica sentado ouvindo e não relaciona o que aprende com o seu dia-a-dia. (Schroeder, 2007) diz que a Física pode ter muito mais a contribui com o ensino do que geralmente se supõe. Pensando nisso destacamos como a aprendizagem em física poderá torna-se mais prazerosa para os alunos, utilizando outras metodologias como simulações computacionais.
OBJETIVO DO TRABALHO:
Analisar nova forma de aprendizagem, buscando tornar a física mais agradável, visando verificar a relação entre o interesse do aluno nas aulas e a utilização de simulações computacionais com o conteúdo de Energia.
MÉTODOS:
A pesquisa é de natureza qualitativa e de caráter exploratório, na qual procuramos analisar como os alunos se comportam diante dessa atividade de ensino. As investigações foram feitas tanto em sala de aula, quanto no laboratório de informática. Durante as aulas, foi pedido que eles respondessem algumas perguntas que envolviam as simulações e o que foi estudado na sala de aula, para ser entregues e depois analisadas. O assunto estudado em sala de aula foi sobre energia, transformações de energia e sua conservação. Outros temas foram necessários ser revistos para melhor entendimento da simulação como gravidade, planetas, massa, velocidade, deformação, espaço, altura, entre outros. Essa atividade foi realizada com 38 alunos do 1° ano do Ensino médio no Colégio Estadual Djenal Tavares de Queiroz situado no interior de Sergipe.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
No decorrer das aulas foi possível perceber que os alunos envolvidos alcançaram um maior conhecimento através de outra metodologia. Possibilitou uma boa aprendizagem e obtiveram um sentido do que a Física. Essas percepções ficaram comprovadas nas observações que, na qual percebermos uma maior interação, vários questionamentos com pontos de vistas diferentes, alunos mais ativos e confiantes em perguntar e responder.
Outro ponto a destacar foram as respostas em relação as simulações que foram entregue para serem analisadas, mostrou um bom entendimento do que estava sendo ensinando. Nesse contexto, percebeu-se em os alunos estavam bastantes envolvimentos com as simulações, não sendo comum em aulas expositivas somente com quadro e giz.
CONCLUSÕES:
Após as observações e análises das respostas, percebeu-se que a realização de atividades com simulações faz com que o aluno sinta interesse, entendo o porquê está estudado, motivando os alunos a participaram mais nas aulas de Física. Foi possível perceber que os alunos tinham mais empenho, além de que houve mais interação entre professor-aluno e aluno-aluno. Quanto ao uso das simulações, possibilitou uma maior aprendizagem sobre o conteúdo de Energia. Esses tipos de atividades contribuem para que os alunos deixem de ser agentes passivos e tornem-se agentes ativos do conhecimento.
Palavras-chave: Energia, Simulação computacional, aprendizagem.