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 Sessão de Abertura


Discurso do Reitor da UFSCar
Targino de Araújo Filho
 

Senhores Ministros Renato Janine Ribeiro e Aldo Rebelo, boa noite e muito obrigado, é uma grande honra recebê-los em São Carlos e na UFSCar, especialmente em um momento tão importante para a nossa Universidade e de tamanha importância para a reflexão sobre Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação. Ao cumprimentá-los, estendo minha saudação também às demais autoridades do Executivo Federal, muito especialmente à Secretária Emília Cury e ao Secretário Luiz Cláudio Costa.

Senhor Secretário de Educação do Estado de São Paulo, Herman Jacobus Voorwald, na pessoa de quem saúdo também às demais autoridades do Executivo Estadual, seja bem vindo à Reunião Anual e à UFSCar. E a quem agradeço a parceria ao possibilitar a vinda dos alunos da rede estadual de quatro diretorias SC, Araraquara, Jaboticabal e Limeira.

Senhor Prefeito Paulo Roberto Altomani, na pessoa de quem saúdo as demais autoridades do Executivo Municipal e agradeço, desde já, a toda a cidade de São Carlos, que abraçou este evento e, a partir de hoje, está vestida de SBPC!

Professora Helena Nader, Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, e demais dirigentes, conselheiros e funcionários da SBPC, que tanto trabalharam para que chegássemos até esta nossa 67ª Reunião Anual. Muito obrigado pela oportunidade!

Nosso Vice-Reitor, Professor Adilson de Oliveira, que, junto com a Professora Lourdes Moraes, Diretora da nossa Fundação, a FAI, preside o Comitê Executivo Local da Reunião. Sei que vocês não mediram esforços para que a UFSCar estivesse preparada para receber com cuidado, carinho e conforto todos os participantes da Reunião. Ao cumprimentá-los, Adilson e Lourdes, estendo minha saudação e agradecimento aos coordenadores e equipes das subcomissões de organização local, a toda a equipe da FAI e aos integrantes da nossa comunidade universitária que, com empenho e dedicação inestimáveis construíram, ao longo dos últimos 12 meses, uma estrutura e programações das quais estamos muito orgulhosos.

Nosso ex-Reitor e hoje Presidente da Ebserh, Professor Newton Lima, que, ao saudar aproveito para cumprimentar também os demais ex-Reitores da UFSCar aqui presentes Jose Rubens Rebelatto e Oswaldo Batista Duarte Filho que inclusive foi quem nos sugeriu pleitear a realização da reunião da SBPC aqui em São Carlos.

Senhores Presidentes do CNPq, Hernan Chaimovich, da Finep, Luis Fernandes, Carlos Henrique de Brito Cruz, Diretor Científico da Fapesp, e Sergio Gargioni, Presidente do Confap.

Senhor Presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis.

Professor Sérgio Mascarenhas, Presidente de Honra da SBPC e, sem dúvida, um dos grandes responsáveis por muitas características de nossa Capital da Tecnologia que celebraremos ao longo desta reunião.

Tamara Naiz, Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos.

Saúdo, por fim, todos os integrantes da Tribuna de Honra desta cerimônia; parlamentares, vereadores; demais Reitores e ex-Reitores, Pró-Reitores e outros dirigentes universitários, de Educação e de Ciência, Tecnologia e Inovação; demais autoridades; participantes da 67ª Reunião Anual da SBPC; população de São Carlos e região; e muito especialmente à comunidade da UFSCar, servidores docentes, técnico-administrativos e estudantes. Boa noite.

Não é trivial expressar nossa satisfação, felicidade e orgulho de, nesta noite, dar início a esta Reunião Anual da SBPC, aqui, em São Carlos, e de sediarmos as atividades dos próximos dias na nossa casa, a UFSCar, depois de um ano de preparativos intensos.

Primeiramente, é muito especial que o evento aconteça no marco das comemorações dos 45 anos da nossa Universidade. Além disso, realizar esta 67ª Reunião na UFSCar é marcante também pelo momento histórico vivido pela Educação Superior como um todo em nosso país e, particularmente, pelo Sistema Federal de Ensino Superior.

Como todos sabem, passamos, nos últimos anos, por um crescimento sem precedentes de nossas universidades federais, com a criação de novas instituições e expansão de universidades já existentes. Esse crescimento resultou em democratização do acesso ao Ensino Superior público, gratuito e de qualidade, pela ampliação do número de vagas de graduação e pós-graduação e pelas políticas de ações afirmativas.

Porém, além disso, levou, pelo processo de interiorização, as possibilidades de formação de pessoas, produção e disseminação de conhecimento para lugares antes impensáveis.

Essa transformação radical, ao mesmo tempo em que evidenciou o papel estratégico de nossas universidades no desenvolvimento local, regional e nacional, nos coloca frente a imensos novos desafios e nos enche de responsabilidades de extrema relevância no tocante à formação de pessoas, de profissionais, e à produção e disseminação de conhecimentos que contribuam para a solução dos principais problemas enfrentados pela Nação e pela sociedade brasileira.

Além disso, particularmente neste ano de 2015, vivemos um processo em que é preciso muito cuidado e criatividade para que atravessemos a necessidade de contenção de gastos advinda do ajuste fiscal preservando nossas instituições, garantindo estratégias que evitem a descontinuidade dos programas criados nos últimos anos, para que, passada a crise, possamos retomar a curva ascendente de profundas transformações que as universidades podem provocar no Brasil.

Esta tem sido a postura da ANDIFES, desde o final do ano passado temos mantido um dialogo franco e aberto com o MEC e também com o MCTI compreendendo, de um lado, as necessidades do ajuste fiscal, mas garantindo de outro, condições mínimas para o funcionamento de nossas universidades, a absorção dos impactos negativos do ajuste e a manutenção de todos os programas estruturantes para o Sistema Federal.

Temos convicção de que com a manutenção do dialogo com os dois Ministérios, uma vez superado o ajuste fiscal teremos condições de aumentar as nossas contribuições tanto para alcançar as ambiciosas, mas extremamente necessárias metas do PNE como para alavancar ainda mais o desenvolvimento social e econômico do nosso País.  Já vínhamos, na verdade, ao longo dos dois últimos, nos preparando para tal em um trabalho de parceria com o MEC e o MCTI na construção de uma Agenda de Desenvolvimento que se consubstanciou no Plano de Desenvolvimento das Universidades.

Assim, se ao longo dos últimos 12 anos fomos parceiros na concretização deste ate então inimaginável processo de expansão, não vão ser as atuais dificuldades conjunturais que impeçam que o diálogo continue e os problemas minimizados.

Nesse contexto, a Reunião Anual da SBPC, que tradicionalmente já é um momento de suma importância para a discussão e definição de prioridades e estratégias para a Educação, a Ciência, a Tecnologia e a Inovação no nosso país, ganha uma relevância ainda maior, e estou certo de que, durante esta semana, estaremos tratando de um conjunto de temas que estão dentre os mais cruciais para o desenvolvimento brasileiro.

Quero destacar, da extensa programação que, junto com a SBPC, preparamos com a mais intensiva dedicação, dois eventos que levam, consigo, marcas muito presentes e caras à UFSCar.

Teremos a oportunidade de realizar, aqui em São Carlos, a segunda edição da SBPC Indígena. Esta possibilidade, bem como a programação que será oferecida, nos dá, mais uma vez, a certeza da decisão acertada que tomamos quando, em 2007, criamos nosso Programa de Ações Afirmativas prevendo, para cada curso de graduação da UFSCar, uma vaga adicional para estudantes indígenas. Hoje, estudam na UFSCar mais de 100 estudantes indígenas de 29 etnias brasileiras, e foram eles, organizados no Centro de Culturas Indígenas da Universidade e estabelecendo diversas parcerias, que estiveram à frente da construção deste evento, cujas temáticas previstas indicam, inclusive, como já avançamos nos últimos anos acerca da inclusão das questões indígenas no cerne da nossa instituição, como nos transformamos e amadurecemos ao longo desse processo.

Realizaremos também, pela primeira vez, a SBPC Inovação, que, considerando o fato de estarmos na região Sudeste e, principalmente, na cidade que é conhecida como “Capital da Tecnologia”, nos oferecerá uma oportunidade ímpar de avançarmos em relação a essa temática que, sem dúvida, é um dos pilares da possibilidade de concretizarmos plenamente o potencial de contribuição de nossas universidades e institutos de pesquisa ao desenvolvimento do Brasil.

Assim, primeiramente, reitero nosso agradecimento à Professora Helena Nader e à SBPC por termos sido escolhidos para sediar, em 2015, a Reunião Anual da SBPC.

Reitero também os agradecimentos e, principalmente, o reconhecimento dos infindáveis esforços empreendidos pelos integrantes do Comitê Executivo Local da Reunião e suas subcomissões, bem como a todos os servidores da nossa Universidade e da nossa Fundação que, desde julho do ano passado, quando terminou a reunião em Rio Branco, na Universidade Federal do Acre, vêm trabalhando diariamente para preparar uma recepção no nosso campus que tenho certeza que acolherá todos vocês, que vieram de tantas partes do Brasil, com muito carinho, competência e qualidade.

Agradeço, por fim, a vocês, participantes da 67ª Reunião Anual da SBPC, razão de ser de todo esse trabalho, dando as boas vindas a São Carlos e à nossa querida UFSCar, que está ansiosa e muito, muito feliz por poder recebê-los. Que seja um encontro memorável para todos nós!

Muito obrigado.

São Carlos, 12/07/15.

 

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