Reunião Regional da SBPC em Boa Vista
G. Ciências Humanas - 7. Educaçao - 18. Educação
RELAÇÃO DO PERFIL ANTROPOMÉTRICO COM OS RISCOS DE DOENÇA CORONARIANA DE IDOSOS DE UMA CASA LAR DE BOA VISTA- RORAIMA.
Fabiana Leticia Sbaraini 1
Allan Johnny Matos de Mesquita 2
Gabriel Moraes de Oliveira 3
Ramon Gomes Coelho Torres 4
1. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima/Orientadora
2. IFRR. Licenciado em Educação Física
3. IFRR. Licenciado em Educação Física
4. IFRR. Licenciado em Educação Física
INTRODUÇÃO:
O segmento que mais rapidamente cresce na população mundial é o de pessoas mais idosas e juntamente a este público, é que se apresentam inúmeras alterações em todos os sistemas do organismo, levando ao declínio em quase todas as funções orgânicas, decorrentes do processo de envelhecimento. É neste período que ocorre uma diminuição da massa muscular e acréscimo de gordura corpórea, e que muitas vezes vem associado a um estilo de vida inativo fisicamente, o que automaticamente leva a um maior risco para o desenvolvimento das doenças que acometem o sistema cardiovascular. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi de averiguar o perfil antropométrico e a relação deste com o risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas em idosos.
METODOLOGIA:
Esta pesquisa caracterizou-se como um estudo descritivo, de corte transversal, que teve como amostra 28 idosos de ambos os sexos, residentes em uma instituição geriátrica do município de Boa Vista-RR. Para a realização da pesquisa utilizou-se uma fita métrica, estadiômetro e balança digital, a fim de verificar a relação cintura/quadril (RCQ) e percentil de gordura (%G), utilizando as equações de Deurenberg et al.(1991), para os homens e de Gonçalves (2004), para mulheres. Para detecção do risco de desenvolvimento de doenças coronarianas foi utilizada a tabela de referência da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram analisados por estatística descritiva, com auxílio do programa Microsoft Excel - versão 2007 e por valores percentuais.
RESULTADOS:
Para a variável RCQ, que aponta o risco de desenvolvimento de doença coronariana, 57% dos idosos apresentaram risco moderado, enquanto que 43% foram classificados como risco alto ou muito alto. Já, para a variável %G, a média encontrada para a amostra foi de 31,76% ± 6,73, perfazendo um total de 86% dos idosos com valores de %G considerados muito altos, 7% valores acima da média e 7%, outras categorias, significando valores expressivos no que se refere ao alto risco de desenvolvimento das doenças coronarianas.
CONCLUSÃO:
Concluiu-se, portanto, a partir dos dados obtidos, que os idosos pesquisados apresentam risco muito alto para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, o que leva a refletir sobre a importância de se adotar um estilo de vida ativo que permeia todas as fases da vida, principalmente durante o envelhecimento, possibilitando assim, sobrevida com qualidade mais positiva, o que minimizaria o desenvolvimento das enfermidades em questão.
Palavras-chave: cardiopatias, envelhecimento, estilo de vida.