Reunião Regional da SBPC em Boa Vista
G. Ciências Humanas - 6. Ciência Política - 5. Relações Internacionais
A ATUAÇÃO DA IIRSA NA REGIÃO AMAZÔNICA
Julia Faria Camargo 1
Sheldon Thiago Pontes Gomes 2
Rafael Vicente da Rocha Chirone 3
1. Professora do Curso de Relações Internacionais da UFRR - Orientadora
2. Aluno do sexto semestre do curso de Relações Internacionaia da UFRR
3. Aluno do sexto semestre do curso de Relações Internacionaia da UFRR
INTRODUÇÃO:
Em uma sociedade global cada vez mais interdependente, a floresta Amazônica, comum a oito países sul-americanos, consistindo em uma área de 7,8 milhões de km², com cerca de 33 milhões de habitantes, deveria consistir em um objeto de aproximação entre os países que a compartilham. Entretanto, percebe-se que a floresta Amazônica age mais como um empecilho do que um elemento com função de integrar e aumentar as relações entre os países que se localizam nesta região. Em linhas gerais as áreas de floresta compartilhadas pelos oito países que compões esta região partilham também dos mesmos problemas, tais como a falta de articulação da região com o restante do país e a carência de políticas públicas formuladas para o desenvolvimento destas.
Com o objetivo de dar o mínimo de condições para o desenvolvimento através da integração na região surge a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul americana (IIRSA). Sua função é ampliar as relações entre os países amazônicos e promover o desenvolvimento na região, através de obras que visam facilitar as vias de acesso entre os países sul-americanos, o que aumentará o intercâmbio econômico, cultural e tecnológico entre eles.
METODOLOGIA:
A pesquisa se deu por meio consulta em artigos científicos, livros, sites relacionados ao assunto e por meio de acesso a documentação da IIRSA.
RESULTADOS:
Caso sejam concretizados com sucesso, a integração física da Amazônia facilitará o desenvolvimento mútuo dos países envolvidos, com o incremento à economia da região. Mas é fundamental que se leve em consideração os impactos sociais e ambientais que esses projetos poderão causar de modo maléfico ao frágil ecossistema e às tribos nativas. Estas questões contribuem para o aumento do grau de dificuldade nas tentativas de implementar projetos na região amazônica.
Ao mesmo tempo em que a iniciativa dissemina esperanças, ela também gera desconfianças, principalmente pelo fato de se lidar com a mais importante floresta do globo em plena era do aquecimento global. O meio ambiente deve ser levado em conta durante a execução dos projetos, assim como não se deve esquecer da população nativa, principalmente os indígenas.
CONCLUSÃO:
A principal fragilidade da IIRSA é sua extrema dependência de investimentos estatais. No geral obras públicas raramente são executadas de acordo com os cronogramas originais, que podem ser alterados ou interrompidos em virtude de restrições fiscais ou da eleição de novos governantes, que podem possuir prioridades distintas daquelas adotadas pelos antecessores.
Palavras-chave: IIRSA, cooperação, Amazônia.