Reunião Regional da SBPC em Oriximiná
C. Ciências Biológicas - 6. Farmacologia - 3. Toxicologia
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE EXTRATO AQUOSO DE Kalanchoe pinnata EM RATOS WISTAR.
Leonia da Conceição de Oliveira 1
Siany da Silva Liberal 2
Rosany Lopes Martins 3
Ana Carla Picanço Bentes 4
Domingos Luiz Wanderley Picanço Diniz 5
1. Acadêmica do Curso de Bac. e Lic. Em Ciências Biológicas- UFPA, Oriximiná/PA
2. Profa. Dra./ Orientadora - Campus de Oriximiná- UFOPA
3. Acadêmica do Curso de Bac. e Lic. Em Ciências Biológicas- UFPA, Oriximiná/PA
4. Acadêmica do Curso de Bac. e Lic. Em Ciências Biológicas- UFPA, Oriximiná/PA
5. Profº. Drº./ Diretor do Campus de Oriximiná- UFOPA.
INTRODUÇÃO:
Kalanchoe pinnata (Kp), um vegetal de folhas verdes escuras e carnudas é denominada popularmente de Coirama, vem sendo utilizada como recurso medicinal na Amazônia, no combate a febre e inflamações em geral. Entretanto, ainda existem poucos estudos que comprovem essas aplicações. Estudos sobre a avaliação toxicológica utilizando parâmetros bioquímicos ainda são escassos. O presente estudo tem como objetivo estudar sobre efeitos da toxicidade aguda de Kp através da quantificação de indicadores bioquímicos presentes no sangue: creatinina plasmática, proteínas totais, albumina e uréia. Parâmetros importantes na avaliação de aspectos do metabolismo dos principais órgãos depuradores do sangue (fígado e rins).
METODOLOGIA:
Foram utilizados ratos da linhagem Wistar, machos (270-300g) mantidos em gaiolas individuais sob, condições controladas de temperatura (23 ±2ºC) e luz ambiente (12/12-h em ciclo claro/escuro), com água e ração suficiente para garantir a reposição normal diária. Acondicionados em da gaiola metabólica, e após o período de adaptação, foram divididos aleatoriamente em: Controle (grupo 1), recebeu salina 0,9% i.p, e os grupos experimentais que receberam administração via intraperitoneal (i.p) e extrato aquoso de Kalanchoe pinnata Kp 0,1 mg/Kg p.c. Após 24h da administração do extrato, foi realizada a coleta de sangue para a análise de proteínas totais, albumina, ureia e creatinina. Essas medidas foram realizadas através de kits comerciais (LABTEST), e quantificadas em analisador bioquímico (BIOPLUS- 2000).
RESULTADOS:
Não observamos diferenças nos níveis de proteínas totais presentes no plasma, pois o grupo controle apresentou níveis de 7,4 ± 0,16 g/ dl e o grupo tratado com extrato de Kp 0,1mg/kg (7,3 ± 0,7g/dL). Quanto aos níveis de albumina plasmática no grupo controle quantificamos 3 ± 0,1mg/dl e no grupo tratado 3,03 ±0,23 mg/dl. Por sua vez, a uréia é o principal produto formado no catabolismo de proteínas e animoácidos, embora, o grupo controle tenha apresentado níveis de uréia de 30 ± 2,08 g/dl e o grupo tratado de 50,66 ± 3,71 g/dl, esses valores estão dentro da variação esperada, segundo outros autores. Os níveis de creatinina não mostraram diferenças significativas entre os grupos, sendo que notamos níveis de 0,4 ± 0,01 mg/dl no animais do grupo controle e 0,43±0,03 mg/dl no grupo tratado Kp. Caso houvesse uma elevação da creatinina plasmática seria traduzida como possível insuficiência renal aguda, que é referida na literatura como decorrente de diminuição do fluxo sanguíneo renal, que leva à uma disfunção renal.
CONCLUSÃO:
O extrato aquoso de Kalanchoe pinnata (Kp) na dose de 0,1 mg/Kg p.c, não provocou alterações significativas nos níveis plasmáticos de poteínas totais, albumina, uréia e creatinina.
Palavras-chave: Kalanchoe pinnata