Reunião Regional da SBPC em Oriximiná
G. Ciências Humanas - 7. Educação - 8. Educação Matemática
ÂNGULOS INTERNOS DE TRIÂNGULOS E QUADRILÁTEROS ATRAVÉS DE DOBRADURAS E RECORTES
Kelle de Cássia Rodrigues Menezes 1
Marcela Vieira Corrêa 1
Aldenize Ruela Xavier 2
Hugo Alex Carneiro Diniz 3
1. Bolsista PIBID/UFOPA - Instituto de Ciências da Educação, Programa de Matemática – UFOPA
2. Profa. Msc./Orientadora - Instituto de Ciências da Educação, Programa de Matemática – UFOPA
3. Prof. Dr./Orientador -Instituto de Ciências da Educação, Programa de Matemática – UFOPA
INTRODUÇÃO:
O projeto Clubes de Matemática foi desenvolvido pelo Laboratório de Aplicações Matemáticas (LAPMAT) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). A atividade “Ângulos internos de triângulos e quadriláteros” foi realizada em uma oficina de capacitação, para o inicio das atividades dos Clubes de Matemática, com o objetivo de motivar a integração dos alunos com o conteúdo, utilizando estratégias que associam o teórico e o prático da Geometria Plana.
O uso de dobraduras é um recurso que pode proporcionar uma melhor compreensão, no ensino de Geometria Plana, sobre ângulos internos de triângulos e quadriláteros, possibilitando uma aula mais dinâmica e interativa.
METODOLOGIA:
Os recursos utilizados para desenvolver essa atividade foram papel A4, régua, lápis e tesoura. Durante o treinamento com os monitores, foi disponibilizado esse material e apresentamos as técnicas a serem adotadas com os alunos. No primeiro momento, fizemos a demonstração de que a soma dos ângulos internos de um triângulo qualquer é 180 graus. Desenhou-se um triângulo quaisquer em uma folha de papel A4 e, em seguida, utilizando a técnica da dobradura, verificamos este fato, unindo os vértices do triângulo. No segundo momento, sugerimos que os colaboradores desenhassem um quadrilátero, recortassem suas “pontas” e encontrassem a soma de seus ângulos internos.
Os monitores perceberam que mesmo com materiais simples é possível trabalhar, de forma lúdica, conceitos matemáticos, tornando a aula mais eficaz. Este é um recurso que facilmente pode ser levado para sala de aula.
O trabalho em questão foi desenvolvido com 20 colaboradores do LAPMAT, na oficina de capacitação para o inicio das atividades dos Clubes. A atividade foi então realizada pelos monitores com cerca de 150 alunos das quatro escolas, onde os Clubes de Matemática estão implantados.
RESULTADOS:
Os resultados obtidos foram satisfatórios, uma vez que monitores relataram que os alunos se envolveram na atividade. Houve interatividade, o que auxiliou na aprendizagem dos conceitos envolvidos. A metodologia desenvolvida tornou o conteúdo atrativo e acessível.
Houve interesse pela aula e os discentes sugeriram que as atividades de Matemática fossem sempre apresentadas através de métodos diferenciados, pois prendem a atenção e proporcionam uma aula agradável, com um rendimento muito maior. Vale ressaltar que para uma atividade obter êxito, é fundamental que o monitor acompanhe atentamente o quanto os alunos se sentem à vontade para discutir e contribuir na aula.
CONCLUSÃO:
Proporcionar aulas que vão além do tradicional, permitiu-nos observar como os futuros professores deverão se posicionar mediante às dificuldades apresentadas pelos alunos, especialmente no ensino de Matemática, que possui um nível alto de rejeição. Notamos que a receptividade nesta atividade, tanto dos monitores quanto dos alunos, mostra um recurso que não é novo, mas que abre muitas possibilidades ainda não exploradas.
Através dos relatos dos monitores, podemos também chegar à conclusão de que a dinâmica ajudou a tornar o desenvolvimento da aula mais fácil, visto que a aula tornou-se mais atrativa e o método lúdico potencializou a fixação do tema trabalhado.
Palavras-chave: metodologia de ensino