Reunião Regional da SBPC no Recôncavo da Bahia
E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 3. Fitossanidade
PATOGENICIDADE DE ISOLADOS DE Phyllosticta sp. EM INHAME NO RECÔNCAVO BAIANO
Darcilúcia Oliveira do Carmo de Almeida 1
Shirley Nascimento Costa 2
Eliana Maria Rocha Sousa 2
Eliane Candeias Leal 3
Ricardo Franco Cunha Moreira 4
Jorge Teodoro de Souza 5
1. Estudante de Doutorado do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas –
2. Estudante de graduação em Ciências Biológicas - UFRB;
3. Estudante de graduação em Engenharia Agronômica - UFRB;
4. Professor Adjunto do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas – UFRB
5. Professor Adjunto do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas – UFRB
INTRODUÇÃO:
Phyllosticta sp., foi constatado recentemente em cultivos de inhame no Recôncavo da Bahia, não tendo sido relatado em outras regiões produtoras do Brasil. A falta de informações sobre a diversidade genética e patogenicidade de isolados desse fungo, são fatores que limitam o programa de melhoramento do inhame. Objetivou-se avaliar a patogenicidade de isolados de Phyllosticta sp. in planta e folhas destacadas de inhame, banana e manga.
METODOLOGIA:
Os isolados foram obtidos a partir de folhas com sintomas característicos da doença, coletadas em áreas de produção da região de Maragogipe, no Recôncavo da Bahia. No experimento de patogenicidade de Phyllosticta sp. em folhas destacadas utilizou-se pequenos discos de micélio depositados sobre as folhas de cada espécie. O delineamento estatístico utilizado foi DIC (Delineamento Inteiramente Casualisado) em arranjo fatorial 16x3x2, sendo dezesseis isolados, três espécies de folhas e dois pontos de inoculação (com e sem ferimento), com duas repetições. No experimento de patogenicidade de Phyllosticta sp. in planta, suspensões de esporos de dois isolados foram inoculados em dez folhas de inhame, sendo duas plantas por tratamento. As plantas de banana foram inoculadas com discos de micélio com cada um dos dezesseis isolados.
RESULTADOS:
Todos os dezesseis isolados testados foram patogênicos a folhas destacadas e em plantas de inhame quando inoculados sem ferimento. Houve a necessidade de ferimento, para formação de lesões em folhas de manga e banana, por Phyllosticta sp. Os primeiros sintomas da doença apareceram oito dias após a inoculação em folhas de inhame e dez a quinze dias em folhas de banana e manga. Em banana, todos os isolados foram patogênicos em folhas destacadas e apenas dois isolados foram patogênicos in planta. Em manga, cinco isolados foram patogênicos em folhas destacadas.
CONCLUSÃO:
Os próximos passos são o estudo da diversidade genética de isolados de Phyllosticta patogênicos a inhame e sua identificação taxonômica ao nível de espécie.
Instituição de Fomento: UFRB
Palavras-chave: Patogênico, Dioscorea spp., Lesão.