Reunião Regional da SBPC no Recôncavo da Bahia

C. Ciências Biológicas - 13. Parasitologia - 6. Parasitologia

PARASITOS INTESTINAIS DOS FILOS PLATYHELMINTHES E NEMATODA EM USUÁRIOS ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE PARASITOLOGIA E ANÁLISES CLÍNICAS – UEFS, FEIRA DE SANTANA – BA, ENTRE OS ANOS DE 2008 E 2009.

Luciara Alves da Cruz 1 Patrícia Carneiro da Silva 2 Edson Luiz Paes Camandaroba 3 João Francisco dos Santos 4 Selma Santa Bárbara da Silva Gomes 5 Maria Auxiliadora de Jesus Motta 6

1. Universidade Estadual de Feira de Santana -Bióloga Especialista 2. Universidade Estadual de Feira de Santana -Bióloga Especialista 3. Universidade Estadual de Feira de Santana -Prof.Doutor 4. Universidade Estadual de Feira de Santana -Bióloga Especialista 5. Universidade Estadual de Feira de Santana -Bióloga Especialista 6. Universidade Estadual de Feira de Santana - Funcionário Apoio

INTRODUÇÃO:

Nos filos Platyhelminthes e Nematoda encontram-se espécies que frequentemente parasitam os seres humanos, sendo os representantes mais conhecidos o Schistosoma mansoni e a Taenia solium (Platyhelminthes) e os Ancylostomatídeos, Trichuris trichiura, Ascaris lumbricoides e Enterobius vermicularis (Nematoda). As doenças decorrentes destes parasitos constituem ainda hoje, um freqüente problema de saúde pública, visto que a transmissão destas espécies está diretamente relacionada às precárias condições de vida e higiene da população. O objetivo deste trabalho foi levantar a freqüência dos parasitos intestinais nos usuários atendidos pelo Laboratório de Parasitologia e Análises Clínicas (LAC) do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), durante o período 2008-2009.

METODOLOGIA:

Para a realização deste trabalho, tomaram-se como amostragem os usuários atendidos espontaneamente pelo LAC que realizaram exames coproparasitológicos, através da entrega do material fecal no LAC. Foi avaliada a positividade para cada usuário pelo método de Pons e Janer (Sedimentação Espontânea). Onde os resultados obtidos foram analisados estatisticamente pela freqüência relativa e absoluta.

RESULTADOS:

Do total de 1.724 usuários examinados, 24,0% foram positivos para pelo menos uma espécie de parasito intestinal e entre estes, menos de 76% apresentaram poliparasitismo. Os helmintos mais encontrados nas fezes foram A. lumbricoides (34,2 %), seguido pelo Ancylostomatídeos (22,8%), S. mansoni (22,8%), e T. trichiura (20,2%).

CONCLUSÃO:

Os resultados obtidos revelam a necessidade de políticas públicas mais efetivas para o controle das endoparasitoses, visto que a prevalência destas doenças está diretamente associada às precárias condições de saneamento básico ao qual a população está exposta e ao baixo nível educacional dos indivíduos de modo geral.

Palavras-chave: Helmintos, positividade, freqüência.