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 Homenageados da 68ª Reunião Anual da SBPC

     

Ângelo da Cunha Pinto
 
 

Ângelo da Cunha Pinto, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde fez e acompanhou por mais de 30 anos a carreira.

A família Cunha Pinto chegou em 1951, vindo de Portugal. Naquela época, Ângelo tinha três anos. A família se erradicou no Rio de Janeiro. Ângelo amava o Rio na sua plenitude. Ângelo, casado com a Profa. Maria Domingues Vargas, também química, tinha uma cumplicidade que atravessava o amor e o trabalho conjunto. Foram parceiros de vários artigos de grande impacto.

Três filhos (Manoel, Mariana e a jovem Alice), dois netos. Era um homem de muitos amores.

Ângelo publicou dezenas de artigos científicos. Talvez centenas. Artigos científicos na área de química de produtos naturais, na área de química medicinal, na área de energia.  Dezenas de artigos em educação em química e vários editoriais tratando de política científica e tecnológica.

Ângelo na sua carreira foi editor da Química Nova, primeira revista da Sociedade Brasileira de Química. Foi editor por mais de 20 anos da Journal of the Brazilian Chemical Society e, quando terminou esta trajetória, criou a Revista Virtual de Química, onde aplicou sua “alma de artista”.
Foi o quinto presidente da SBQ, onde foi muito atuante. Atuante na SBPC, Capes, CNPq, Faperj e diversas instituições. Sempre com um espírito crítico aguçado e um defensor intransigente do mérito.

Dentre as várias conderações, recebeu a maior distinção da Ciência no Brasil. A Comenda da Ordem Nacional do então presidente Fernando Henrique Cardoso e foi elevado a Grã-Cruz pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ângelo formou dezenas de mestrandos e doutorandos e inúmeros estudantes de Iniciação Cientifica e inspirava colegas e amigos. Sempre irreverente, sempre contundente e com posições políticas fortes.

Pescador? Sim. Mas pescador de talentos. Ele conseguiu identificar, incentivar e colocar imensos talentos e hoje muitos ex-alunos são hoje grandes cientistas.

Mergulhador? Não me lembro. Ele voava e está voando desde outubro.

Homem de muitos amores. Professor, educador, cientista e tinha alma de artista. Este era Ângelo da Cunha Pinto, meu grande amigo. Professor titular da UFRJ.

Porto Seguro, 03/07/2016.

 


Texto proferido por Jailson Bittencourt de Andrade
Conselheiro da SBPC.
 
 
 
 
 

 

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